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Guia Rio 2016: Vôlei de Praia


A praia de Copacabana novamente será palco do esporte que teve como uma das bases de seu crescimento as areias desta praia. A competição olímpica do vôlei de praia será disputada em uma arena com capacidade para 12 mil pessoas, a maior já montada para a disputa da modalidade nos Jogos Olímpicos.

Com duas duplas campeãs e outras três que completaram pódios no Mundial do ano passado, na Holanda, e ainda jogando a Olimpíada em casa, o Brasil tem suas quatro duplas entre candidatas a medalhas. São 12 anos de jejum sem um ouro olímpico no pescoço das duplas brasileiras, e o Rio de Janeiro será o palco perfeito para voltar a comemorar um título olímpico nas areias.

Masculino
Data: 6 a 18/08
Sede: Praia de Copacabana
Competidores: 48 atletas em 24 duplas
Favoritos ao ouro:  Alison e Bruno Schmidt |  Phil Dalhauser e Nick Lucena |  Reinder Nummerdoor e Christiaan Varenhorst
Candidatos a medalha:  Evandro e Pedro Solberg |  Jake Gibb e Casey Patterson |  Alexander Brouwer e Robert Meeuwsen |  Adrian Gavira e Pablo Herrera |  Clemens Doppler e Alexander Horst |  Aleksandrs Samoilovs e Janis Smedins
 Brasil: Uma vaga como sede e outra pelo título mundial em 2015

Grupo A: Alison e Bruno Schmidt (BRA), Carambula e Ranghieri (ITA), Doppler e Horst (AUT), Binstock e Schachter (CAN);
Grupo B: Brouwer e Meeuwsen (NED), Kantor e Losiak (POL), Bockermann e Fluggen (GER), Barsouk e Liamin (RUS);
Grupo C: Dalhausser e Lucena (USA), Lupo e Nicolai (ITA), Virgen e Ontiveros (MEX), Belhaj e Naceur (TUN);
Grupo D: Evandro e Pedro Solberg (BRA), Samoilovs e Smedins (LAT), Saxton e Schalk (CAN), Diáz e González (CUB);
Grupo E: Nummerdor e Varenhorst (NED), Krasilnikov e Semenov (RUS), Fijalek e Prudel (POL), Esteban Grimalt e Marco Grimalt (CHI);
Grupo F: Gibb e Patterson (USA), Gavira e Herrera (ESP), Huber e Seidl (AUT), Jefferson e Cherif (QAT).

Os campeões mundiais também são forte candidatos ao ouro olímpico. Alison e Bruno Schmidt são uma das várias novas duplas formadas em 2014, preparadas para brigar pelas vagas olímpicas em jogo para o Rio 2016. Alison bateu na trave em 2012, junto com Emanuel, perdendo o ouro para os alemães Brink e Reckermann. Bruno Schmidt chegou ao seu auge neste ciclo e vai disputar sua primeira Olimpíada na carreira. Além do título mundial, os dois conquistaram o título do Circuito Mundial em 2015.

Pedro Solberg e Evandro são a outra dupla do Brasil no torneio masculino, e são também dois candidatos a medalha. No currículo da dupla, o bronze no Mundial de 2015 e dois títulos de etapas do circuito mundial, em Majors. Jogando em casa, podem surpreender adversários mais cotados e brigar por mais um importante pódio na carreira.

Dos Estados Unidos, duas duplas de jogadores com experiência estão cotadas ao pódio do Rio. Uma, é a formada por Phil Dalhauser e Nick Lucena, que disputarão juntos uma Olimpíada pela primeira vez; Dalhauser já foi campeão olímpico junto a Todd Rogers, em 2008. Lucena tem mais história jogando pela AVP (liga profissional norte-americana) e começou a se destacar no circuito mundial mais recentemente.

Alison e Bruno Schmidt venceram o Mundial de 2015 na Holanda

A outra dupla americana com chances de pódio é formada por Jake Gibb e Casey Patterson. Gibb já possui duas Olimpíadas no currículo, ficando fora do pódio nas duas oportunidades; Patterson estreará nos Jogos. Mesmo sem resultados expressivos no cenário mundial, estão entre os melhores ranqueados e podem surpreender no Rio.

Da Letônia, outro país que se tornou um dos principais do esporte recentemente, Aleksandrs Samoilovs e Janis Smedins, que juntaram forças e buscam colocar a Letônia num lugar ainda mais alto do pódio. Smedins foi bronze em 2012 junto a Martins Plavins.

Os holandeses Reinder Nummerdoor e Christiaan Varenhorst quase foram responsáveis por botarem água no chope brasileiro no Mundial de 2015 e também estão entre as melhores duplas do mundo; da Holanda, também vieram os campeões mundiais de 2013, Alexander Brouwer e Robert Meeuwsen, outra grande dupla do cenário mundial.

Fechando o grupo de candidatos a medalha, outras duas duplas da Europa: a dupla da Espanha formada pelo vice olímpico de 2004 Pablo Herrera e Adrián Gavira, uma das mais complicadas parcerias para se enfrentar no circuito mundial, e os austríacos Clemens Doppler e Alexander Horst, que apesar de estarem entre os principais ranqueados do vôlei de praia, ainda não chegaram a ter um grande resultado.

Feminino
Data: 6 a 17/08
Sede: Praia de Copacabana
Competidores: 48 atletas em 24 duplas
Favoritas ao ouro:  Ágatha e Bárbara |  Larissa e Talita |  Kerri Walsh e April Ross |  Laura Ludwig e Kira Walkenhorst
Candidatas a medalha:  Madelein Meppelink e Marleen van Iersel |  Heather Bansley e Sarah Pavan |  Marta Menegatti e Viktoria Toth |  Karla Borger e Britta Büthe
 Brasil: Uma vaga como sede e outra pelo título mundial em 2015

Grupo A: Larissa e Talita (BRA), Brzostek e Kolosinska (POL), Fendrick e Sweat (USA), Birlova e Ukolova (RUS);
Grupo B: Ágatha e Bárbara (BRA), Elsa e Liliana (ESP), Gallay e Klug (ARG), Hermannová e Slucková (CZE);
Grupo C: Walsh e Ross (USA), Forrer e Vergé-Depré (SUI), Wang e Yue (CHN), Artacho del Solar e Laird (AUS);
Grupo D: Ludwig e Walkenhorst (GER), Menegatti e Toth (ITA), Broder e Valjas (CAN), Elghobashy e Meawad (EGY);
Grupo E: Bansley e Pavan (CAN), Borger e Büthe (GER), Heidrich e Zumkehr (SUI), van der Vlist e van Gestel (NED);
Grupo F: Meppelink e van Iersel (NED), Bawden e Clancy (AUS), Alfaro e Charles (CRC), Agudo e Pazo (VEN).

O ano de 2015 do vôlei de praia feminino do Brasil foi mágico. Em 14 etapas do Circuito Mundial, 10 foram vitórias de duplas brasileiras. Além disso, Ágatha e Bárbara conquistaram o título mundial, com o pódio completado por outras duas duplas brasileiras: Taiana e Fernanda Berti com a prata, Juliana e Maria Elisa com o bronze. Com tantas duplas em alto nível, foi difícil escolher quem seriam as quatro atletas a representar o país no Rio 2016.

Uma das duplas escolhidas foi a das campeãs mundiais. Ágatha e Bárbara se juntaram em 2014 e desde então, fora o título mundial, foram três títulos do Circuito Mundial, fora o título do mundial ano passado, chegando ao topo do ranking feminino também em 2015. Em 2016, as duas tiveram como melhor resultado a prata no Major de Hamburgo (ALE). A Olimpíada do Rio também marca a estreia olímpica das duas jogadoras.

Walsh e Ross tentarão estragar a festa da torcida local

A outra dupla brasileira escolhida é formada por Larissa e Talita, que também se formou no ano de 2014. Larissa possui um extenso currículo de títulos do circuito mundial e também, um título mundial, conquistado ao lado da ex-parceira Juliana; Talita também é experiente no vôlei de praia, tendo como principal resultado um 3º lugar no Mundial de 2009 e o 4º lugar na Olimpíada de Pequim, ao lado de Renata. As atuais melhores do mundo foram escolhidas por se manterem no topo em quase todo o ciclo olímpico, sendo desbancadas justamente pelas compatriotas e parceiras Ágatha e Bárbara.

No grupo de candidatas ao ouro, está o nome da lenda Kerri Walsh-Jennings. Ao lado de Misty May, conquistou três ouros olímpicos, 2004 (este sobre as brasileiras Adriana Behar e Shelda), 2008 e 2012. Mesmo com a aposentadoria de May, Walsh não desistiu e se juntou a April Ross para tentar faturar o seu próprio tetracampeonato olímpico. Ross, derrotada na final pela atual parceira em 2012, terá sua segunda chance para faturar sua primeira medalha dourada.

Pelo ouro, desponta também a dupla alemã formada por Laura Ludwig e Kira Walkenhorst. Ludwig foi eleita a melhor jogadora do circuito em 2015, enquanto Walkenhorst ainda busca se consolidar no circuito como uma das melhores. Juntas, as duas conseguiram o bicampeonato europeu do vôlei de praia e faturaram quatro títulos do Circuito Mundial na atual temporada. A única decepção foi cair na fase 16 avos de final no mundial do ano passado.

Das candidatas a medalha, podem ser mencionadas a dupla formada pelas holandesas Madelein Meppelink e Marleen van Iersel, a "dupla M&M". As duas tem no currículo o título europeu de 2014, logo após formarem a dupla. Heather Bansley e Sarah Pavan, do Canadá, que chegaram até as quartas de final do Mundial, caindo para Juliana e Maria Elisa; as italianas Marta Menegatti e Viktoria Toth, que possuem um título de etapa do Circuito Mundial em 2015 no currículo; e as alemãs Karla Borger e Britta Büthe, que ficaram na 4ª colocação do Mundial do ano passado, ajudando-as a conquistar a segunda vaga alemã no vôlei de praia.

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