Faleceu neste sábado (4), aos 74 anos, o ex-pugilista Muhammad Ali (USA), que é considerado o maior de todos os tempos. Ali, que há anos sofria do mal de Parkinson, estava internado desde a última quinta feira e faleceu devido a problemas respiratórios. Ele já tinha sido internado em 2014 e 2015 devido a uma pneumonia e uma infecção urinária, respectivamente.
Ali foi campeão olímpico de boxe em 1960, quando ainda se chamava Cassius Clay. O boxeador chegou a escrever em sua autobiografia que tinha jogado sua medalha no Rio Ohio, após ser rejeitado em um emprego em um restaurante por ser negro, mas ele apenas a perdeu. Nos Jogos de Atlanta 1996, Ali recebeu uma medalha substituta no intervalo de um jogo de basquete dos Estados Unidos.
Nos anos 60, se converteu ao islamismo e adotou o nome que o fez ficar mundialmente famoso: Muhammad Ali. Em 1967 se recusou a se alistar no exército americano e ir à Guerra do Vietnã, afirmando que "nenhum vietcongue me chamou de crioulo, então por que devo ir lá matá-los?". Devido a isso, perdeu sua licença pra lutar boxe e ficou quatro anos sem disputar uma luta.
Ali participou de lutas épicas contra Joe Frazier, George Foreman, Ken Norton (onde Ali lutou com a mandíbula quebrada). Ele se aposentou em 1981, já demonstrando sinais da doença de Parkinson.
Ali participou de lutas épicas contra Joe Frazier, George Foreman, Ken Norton (onde Ali lutou com a mandíbula quebrada). Ele se aposentou em 1981, já demonstrando sinais da doença de Parkinson.
Ali virou embaixador da Paz das Nações Unidas (ONU) e acendeu a Pira olímpica dos Jogos de Atlanta em 1996. Já debilitado pelo Parkinson, segurando a tocha com a mão direita, e a esquerda totalmente trêmula, comoveu o mundo. Ali foi considerado pela 'Sports Illustrated' o maior atleta do século XX. Ele se casou três vezes e deixa nove filhos.
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