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Brasil e Grã-Bretanha discutem parceria na segurança dos Jogos de 2016 e no esporte escolar

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani (ao centro, de gravata azul), com o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth, Hugo Swire (de gravata preta) (Foto: ME)

No sua visita a Londres, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, conversou com autoridades britânicas sobre os preparativos dos Jogos Olímpicos e o intercâmbio entre Brasil e Grã-Bretanha no esporte escolar. No início da manhã, Picciani se reuniu com o diretor nacional para o Programa de Patrocínio ao Atleta Talentoso (TASS, na sigla em inglês), Guy Taylor. Em seguida, encontrou-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth, Hugo Swire.

Na conversa com Swire, o ministro do Esporte recebeu a confirmação do apoio do governo britânico nas operações de segurança e de inteligência durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. “Apresentei nosso planejamento de segurança, fruto da experiência que o Brasil tem na organização de grandes eventos. Ele destacou a troca de informações nessa área e o envio de policiais britânicos ao Rio de Janeiro para apoiar nosso trabalho”, afirmou Picciani.

A parceria comercial e cultural entre os dois países também foi ressaltada na conversa entre os dois ministros. Swire lembrou que o número de estudantes brasileiros no Reino Unido tem crescido nos últimos anos e defendeu a ampliação do intercâmbio.

Esporte escolar
O encontro com Guy Taylor tratou da continuidade do acordo de cooperação de esporte escolar entre o Brasil e o Reino Unido. Picciani mostrou-se muito animado com a parceria e defendeu que os esportes vão muito além de investimentos no alto rendimento. Para o ministro, é importante cuidar da base e pensar em uma política de esporte como fator de inclusão social, além de fonte de lazer para a juventude.

Picciani afirmou que sua gestão terá duas linhas de atuação: atuar fortemente na preparação de atletas de alta performance e cuidar da inclusão social, sobretudo após os Jogos Olímpicos. “Queremos que um dos legados das Olimpíadas e das Paralimpíadas seja o incentivo para uma prática maior de esportes. Por isso, essa parceria com o Reino Unido é importante e deve ser incentivada ainda mais.”

Guy Taylor ficou animado com a perspectiva de que a cooperação entre os dois países prossiga e seja ampliada. Ele disse que nos últimos 10 anos o Reino Unido apoiou 7 mil atletas estudantis, dos quais cerca de 100 conquistaram medalhas olímpicas ou paralímpicas. Mas o que mais importa, na visão dele, é que esses medalhistas depois atuam como técnicos e incentivadores da prática esportiva. “Estamos prontos para avançar na nossa parceria”, anunciou Taylor.

O acordo de cooperação entre Brasil e Reino Unido foi firmado em junho de 2011 com o objetivo de incentivar jovens atletas e promover o intercâmbio de experiências e informações. A iniciativa possibilitou a participação de estudantes brasileiros nos UK School Games (os Jogos Escolares do Reino Unido) e de estudantes ingleses nas Olimpíadas e Paralimpíadas Escolares no Brasil.

Nesses quatro anos, cerca de 80 atletas e técnicos brasileiros e outros 80 atletas e dirigentes britânicos participaram das atividades. Em 2012, os UK School Games contaram com a participação de 18 atletas brasileiros e cinco técnicos, nas modalidades de atletismo, judô e natação. Desses, 15 conquistaram medalhas, inclusive no paradesporto. Ao todo, foram 19 medalhas (oito de ouro, quatro de prata e sete de bronze).

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