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Primeira condutora da tocha, Fabiana diz que: "Como mulher e como negra, esse momento representa muito para mim"


A chama olímpica está a caminho de Brasília e será conduzida, a partir desta terça-feira (3), pelas cinco regiões brasileiras. Uma cerimônia no Palácio do Planalto dará início ao revezamento que vai mobilizar mais de 12 mil condutores e chegar a cidades que representam mais de 90% da população brasileira.

Por volta das 10h, uma mineira nascida numa cidade de menos de 80 mil habitantes chamada Santa Luzia terá a honra de ser a primeira brasileira a conduzir a chama no roteiro nacional. Integrante de um seletíssimo grupo de 12 atletas bicampeões olímpicos  no Brasil e considerada uma das melhores centrais do mundo, Fabiana Claudino não esconde o simbolismo que enxerga na indicação.


"Como mulher e como negra, esse momento representa muito para mim. Mostra como temos evoluído em relação ao machismo e ao racismo que, infelizmente, são situações que ainda existem. Eu me sinto honrada principalmente por ser negra e ter uma oportunidade de mostrar ao mundo que estamos ali, fazendo parte da história e construindo algo maior. De mostrar a todos que nós, negros, somos capazes, mas às vezes nos faltam oportunidades. Estar ali representando as mulheres, estar representando as negras brasileiras, significa muito pra mim", afirma Fabiana.


A experiente atleta de 31 anos soma seis medalhas de ouro no Grand Prix, o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 e duas pratas em Mundiais de vôlei, em 2006 e 2010. "A sensação de carregar a tocha olímpica no meu país é indescritível. Quase não consigo conter a emoção em representar nossos atletas, nosso povo e toda uma sensação de que os Jogos estão a cada dia mais pertinho. Me sinto feliz, ansiosa e honrada com esse papel!".

Foto: Divulgação

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