Pré-Olímpico Mundial Feminino de Vôlei 2016 - O encerramento

Itália ficou com a liderança do Pré-Olímpico - Divulgação/FIVB

Encerrado o Pré-Olímpico Mundial Feminino de Vôlei, quatro times vão carimbar o passaporte em breve para disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016: Itália, Holanda, Japão e Coreia do Sul.

O primeiro lugar do torneio ficou com a Itália, que vai pra sua 5ª participação olímpica consecutiva - assim como a ponteira Francesca Piccinini, caso a atleta seja mantida na lista do treinador Marco Bonitta; a Holanda volta aos Jogos após 16 anos de ausência, com uma geração de atletas bastante jovens; a Coreia do Sul conseguiu surpreender em Londres 2012, faturando um quarto lugar, e com direito a bater a seleção campeã olímpica do Brasil por 3 sets a 0 em sua campanha; e o Japão, seleção medalhista de bronze em Londres, também penou pra classificar, mas conseguiu evitar a surpresa e estará também no Rio de Janeiro.

Itália

Donas da melhor campanha na competição, as italianas garantiram a vaga no sexta-feira, após derrota para a Holanda. Nos jogos para cumprir tabela, um jogo duríssimo contra o Japão, que chegou até o tie-break - e vitória italiana; no encerramento, vitória sobre o time lanterna do torneio, o Cazaquistão, por 3 a 0.

Antonella del Core - FIVB/Divulgação

Antes dos jogos mais difíceis aparecerem para as italianas, foi uma grande campanha, com 4 vitórias consecutivas, destaque para a grande vitória sobre a República Dominicana por 3 a 0 na 3ª rodada e o 3x1 sobre a Coreia do Sul na estreia da competição.

A única derrota veio contra a Holanda, e mesmo com a derrota, se classificou no mesmo dia para o Rio 2016.

Nos destaques individuais, a diferença que fez a experiência de Antonella del Core, demonstrando liderança na equipe; a juventude das ponteiras Paola Egonu, com seus apenas 17 anos jogando e pontuando bastante, assim como Miriam Sylla, outra novata no time italiano. E também Chirichella, que entrou na seleção do campeonato como uma das melhores meio-de-rede.

Holanda

FIVB/Divulgação

As holandesas tropeçaram no início, contra a Coreia do Sul. Fora essa derrota, a Holanda teve uma das melhores atuações no Pré-Olímpico, com destaque para a excelente vitória sobre a Itália, e perdendo a liderança apenas no final, contra um Japão que precisava carimbar de qualquer jeito a vaga para o Rio 2016.

A melhor pontuadora da competição veio da Holanda: a oposta Lonneke Sloetjes, que fez 157 pontos, é a atleta que as seleções adversárias precisam marcar no Rio 2016.

Japão

Mesmo jogando em casa, o Japão deu muito susto na fanática torcida que lotou o Ginásio Metropolitano de Tóquio durante suas partidas.

Saori Kimura - FIVB/Divulgação

Três dos quatro duelos que chegaram ao tie-break tiveram participação japonesa: contra Tailândia, Itália e Holanda, com vitórias sobre tailandesas e holandesas - jogo que deu a vaga olímpica pro time japonês.

Fora os momentos de maior tensão, vitórias tranquilas sobre Peru, Cazaquistão e República Dominicana, e uma derrota para a Coreia do Sul.

Haruka Miyashita honrou a tradição de seu país em revelar as melhores levantadoras do mundo, e foi eleita a melhor na posição neste Pré-Olímpico. A capitã do time Saori Kimura também teve papel importante como a melhor recepção do torneio.

Coreia do Sul

Yeon-Koung Kim - FIVB/Divulgação

A Coreia do Sul conseguiu vitórias importantes na competição, sobre Japão e Holanda, deixando para perder apenas no final, já classificada, contra República Dominicana e Tailândia, que deixou o time em quarto lugar.

O time sul-coreano pode ser definido por um nome: Yeon-Koung Kim, que foi praticamente a melhor pontuadora em todos os jogos que disputou do início ao final no torneio. A ponteira foi a terceira melhor pontuadora na competição, com 135 marcados. Mas, quando Yeon-Koung não se destacava, Hyo-Jin Yang foi quem fez a diferença para seu time.

A seleção do Pré-Olímpico
Melhor levantadora: Haruka Miyashita (JPN)
Melhor oposta: Lonneke Sloetjes (NED)
Melhores ponteiras: Yeon-Koung Kim (KOR) e Antonella Del Core (ITA)
Melhores meio-de-rede: Cristina Chiricella (ITA) e Hyo-Jin Yang (KOR)
Melhor líbero: Brenda Castillo (DOM)