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Comitê organizador dos Jogos faz avaliação da preparação nas arenas após 39 eventos-teste


A 100 dias da abertura das Olimpíadas no Brasil, a capital fluminense caminha para concluir uma das fases prioritárias dos Jogos Rio 2016: os eventos-teste das modalidades que, em agosto e setembro, atrairão os olhares de bilhões de pessoas durante o maior evento esportivo do planeta.

Desde que o vôlei masculino abriu o calendário dos eventos-teste, em 15 de julho do ano passado, com as finais da Liga Mundial no Maracanãzinho, 38 outros eventos-teste já foram realizados, incluindo aí a esgrima, cuja disputa se encerrou na quarta-feira (27), na Arena Carioca 3, no Parque Olímpico, com a realização do Mundial por Equipes de Sabre Masculino.

“Foram 39 eventos realizados e serão 40 agora no fim de semana com o final do handebol. Faltam quatro para terminar. Temos o atletismo, o atletismo paralímpico, um teste com o velódromo, de 25 a 27 de julho, e o goalball na semana que vem. Então, estamos fechando. Foi uma jornada muito boa”, disse Gustavo Nascimento, diretor de gestão de instalações do Comitê Rio 2016.

Até aqui, além de vôlei e esgrima, foram realizados eventos do triatlo, remo, hipismo, vela, ciclismo de estrada, maratona aquática, vôlei de praia, canoagem velocidade, tiro com arco, ciclismo BMX, mountain bike, bocha, tênis de mesa, hóquei sobre grama, badminton, canoagem slalom, boxe, tênis, basquete, halterofilismo, luta olímpica, saltos ornamentais, taekwondo, rúgbi em cadeira de rodas, marcha atlética, nado sincronizado, rúgbi, golfe, judô, pentatlo moderno, levantamento de peso, tiro esportivo, natação, ginástica (nas modalidades artística, rítmica e de trampolim) e natação paralímpica.

“Testamos as arenas de competição e temos um nível de conforto sabendo que as nossas arenas estão protegidas para a natureza do nosso negócio, que é o esporte, com as áreas de competição no caminho de finalização e homologação. Foi bom para a nossa equipe sair do escritório, da zona de conforto, e colocar a mão na massa para garantir que conhece as instalações e que tem um nível de compreensão dos espaços e dos fluxos para ver como é que podemos melhorar. Deu muito trabalho, mas foi de acordo com o que a gente preza, ou seja, entregas no prazo e dentro do orçamento com a qualidade que a gente esperava”, continuou.

Gustavo Nascimento não negou que houve problemas no caminho dos eventos-testes, mas disso que isso também foi importante no processo de preparação da cidade. “É óbvio que são testes, há falhas e problemas. Ninguém quer atrasar uma competição ou que nada dê errado. Mas se der errado, queremos garantir que teremos tempo para que nos Jogos não dê. E o resultado final nos deixou muito satisfeitos”, afirmou.

Ele citou números que resumem os bastidores envolvidos nos eventos-teste. “Foram aproximadamente 1.600 funcionários do staff do Rio 2016, além de 12 mil voluntários. Somados, foram aproximadamente 320 dias de eventos. Estamos felizes com as escolhas estratégicas que fizemos, de algumas vezes testar apenas as áreas de competição e os sistemas de resultados e em outras fazer um teste mais ostensivo da nossa operação. Aprendemos muito e vamos aplicar nos Jogos”, declarou.

Após quase um ano de eventos-teste, Gustavo Nascimento identifica rapidamente o que foi mais desafiador. “Os eventos de rua, que requerem uma interação maior com a cidade e que afetam o trânsito e o dia a dia das pessoas, são sempre mais complicados do que fazer um evento dentro de uma arena fechada. Ciclismo, maratona, triatlo foram os mais desafiadores porque mexeram com a rotina da cidade e envolveram a vida das pessoas diretamente”, apontou. “E o desafio maior que tivemos foi o evento de ginástica, com alguns problemas de energia. Estamos trabalhando para que isso seja resolvido, garantindo um incremento de contingência para que isso não aconteça nos Jogos”, afirmou.

Foto: Brasil 2016


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