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Seleção de futebol de cegos vai em busca do 8º ano de invencibilidade


Sem perder uma partida oficial desde 2007, a seleção brasileira de futebol de cegos inicia 2015 com o objetivo de permanecer invicta por mais uma temporada. Atual campeã mundial da modalidade - disputadas por jogadores deficientes visuais -, a equipe canarinho espera continuar repetindo a fórmula do sucesso pelos próximos 12 meses. O principal compromisso da temporada serão os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em julho.

- Estrutura, trabalho e profissionalismo são nossas chaves para o sucesso. Hoje contamos com uma estrutura de trabalho que não deixa a desejar a nenhum clube. Temos uma comissão técnica composta por tudo que tem direito (assistente técnico, preparador físico, fisiologista, nutricionista, medico) – explicou o técnico da seleção, Fábio Vasconcelos.

Atual melhor jogador do mundo, Ricardinho acrescenta outras situações que justifiquem o bom rendimento da seleção.

- Eu diria que a humildade e dedicação são os pontos mais importantes. E claro, o trabalho fora de campo. O que nossa comissão técnica vem fazendo para melhorar nosso time durante estes anos eu nem tenho palavras para descrever. Fora isso, não há motivação maior do que se manter em primeiro sempre – disse o jogador.

Para Fábio Vasconcelos, o fato de ser uma equipe extremamente vencedora transforma o Brasil no time a ser batido no futebol de cegos. Segundo o treinador brasileiro, a equipe tem suportado bem a pressão nos últimos anos. 

- O grupo é muito experiente e sabe o que é sentir pressão. Eles sabem que se seguirem a risca tudo o que pedirmos, derem o máximo, chegarão seguros nos jogos. Desta forma, a gente acaba passando a pressão para o outro lado. Sentimos isso no último Mundial - destacou.

Ricardinho segue a mesma linha de pensamento e afirma que os jogadores transformam esta tensão por vitórias em algo estimulante.

- Nós somos atletas acostumados com esses momentos. Já passamos por diversas situações de adversidades, que acabam nos fortalecendo. Acho que transformamos essa pressão em algo positivo. Quem não quer viver sendo cobrado por ser o melhor? - finalizou.

Fonte: globoesporte.globo.com

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