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Rio-2016 já iguala faturamento de Londres-2012 em patrocínios


A quase dois anos do início da próxima Olimpíada, o Comitê Rio 2016 já atingiu o mesmo montante com patrocínios que a última edição dos Jogos, disputada em Londres-2012. De acordo com o comitê, os organizadores estão perto de superar o total obtido pelos ingleses em patrocínios domésticos.

“Os Jogos de 2012, em Londres, arrecadaram 700 milhões de libras [US$ 1,1 bilhão] dos patrocinadores, um recorde para o evento. O Rio já equiparou esse valor, considerando-se as taxas de câmbio e de inflação à época da última edição dos Jogos Olímpicos”, afirmou Renato Ciuchini, diretor comercial dos Jogos do Rio-2016, em entrevista à Máquina do Esporte.

Os patrocinadores oficiais do evento, que desembolsaram cotas mais altas e terão direito a maiores entregas, são Bradesco, Bradesco Seguros, Embratel, Claro, Nissan e Correios.

Os organizadores esperam que essa fonte de receitas cubra a maior parte das despesas operacionais do evento. “Essa verba é equivalente a 51% do total. Os patrocínios são o maior componente do orçamento de R$ 7 bilhões para a organização dos Jogos Olímpicos. O restante é constituído pela venda de ingressos, hospedagem e mercadorias, além do pagamento realizado pelo Comitê Olímpico Internacional”, destacou Ciuchini.

Além desses gastos, o Brasil irá investir cerca de US$ 20 bilhões na construção das arenas e em obras de infraestrutura.

Apesar da boa receptividade do mercado, o Comitê Rio 2016 ainda não conseguiu atrair nenhuma empresa de importantes setores da economia, como companhia aérea, gás e petróleo, mineração e agronegócio. A Vale SA, maior produtora de minério de ferro do mundo, teria chegado a conversar com os organizadores, mas o negócio não foi adiante. As conversas com grandes empresas continuam em andamento.

“Mas não acreditamos que virá mais nenhum patrocinador de nível um”, afirma Ciuchini.

Em 2014, foram assinados 19 novos contratos para cotas menores. Os bons resultados alcançados com a Copa do Mundo, na metade do ano, impulsionaram os negócios. De acordo com o executivo, sete acordos aconteceram nos 30 dias seguintes ao fim do Mundial de futebol.


Foto: Divulgação
Fonte: Globoesporte.com

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