A um dia do início da Copa do Mundo Masculina de Tênis de Mesa,
que será realizada em Dusseldorf, na Alemanha, de 24 a 26 de outubro,
Cazuo Matsumoto vai ajustando os detalhes finais. Indo para a sua
segunda participação individual – a primeira foi em 2009, na Rússia –
ele se sente mais experiente e quer levar essa bagagem para mais um
desafio no mais alto nível.
“Estou bem diferente, assim como o meu jogo. Não sou o mesmo jogador de
2009. Estou bem regular, então minha expectativa é de fazer um torneio
muito melhor do que naquela vez”, disse Cazuo, que vai encarar um
sistema novo de disputa na competição.
“Em 2009, fiz uma boa participação. O estilo da Copa do Mundo foi
mudando. Em 2008, eles faziam quatro grupos e os primeiros da América
Latina, América, África e Oceania já enfrentavam um grupo com três
cabeças de chave. Já em 2009, eles fizeram uma Copa Intercontinental,
onde esses quatro se enfrentavam e só um saía para jogar com os
melhores. Foi bom, pois logo na minha estreia fui o campeão dessa copa e
enfrentei os melhores do mundo”, lembrou o brasileiro.
Na edição de 2014, o sistema será novamente diferente. Os oito melhores
ranqueados já aparecem nas oitavas de final. Os outros doze serão
divididos em quatro grupos de três, com os dois melhores de cada
avançando à fase eliminatória. Como aparece na 18ª colocação entre os
participantes, Cazuo terá de passarpela etapa inicial.
Inspiração em boas apresentações é uma das armas de Cazuo
Já ciente do que tem de fazer em seus jogos e seguindo com seu ritmo
forte de treinamentos, Cazuo também busca entusiasmo em outras fontes.
Um de seus artifícios é rever confrontos em que teve uma atuação notável
para relembrar alguns golpes e elevar o espírito.
“Às vezes, assisto alguns jogos em que gostei da minha atuação para me
sentir bem. Acho que ajuda. No Mundial por Equipes desse ano, por
exemplo, eu joguei bem contra a Rússia em duas partidas. Venci o
Alexander Shibaev e o Mikhail Paikov, marcando dois pontos para o
Brasil, que acabou vencendo por 3 a 2”, explicou Cazuo, que tem um duelo
em especial que o inspira.
“No ano passado, na Copa do Mundo por Equipes, eu enfrentei o Jun
Mizutani, do Japão, que era o número nove do mundo (hoje é o sétimo), e
consegui impor bastante o meu jogo. Se entrar na mesa com a mesma
criatividade e agressividade daquela vez, acho que consigo encarar
qualquer um”, completou.
Descanso e foco na reta final
O estado emocional é determinante para um bom desempenho no alto nível.
Sabendo disso, Cazuo agora foca na concentração e no descanso para
colocar em prática o seu melhor tênis de mesa.
“Vou descansar o máximo possível para não entrar com o corpo travado e
me sentir tranquilo. Quando sinto que estou descansado e com a cabeça
boa, as coisas fluem. Quando não estou bem, acabo não dormindo direito e
não consigo perceber alguns detalhes do jogo. O mais importante pra mim
agora é isso”, finalizou.
Foto e Fonte: CBTM
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