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Brasil leva equipe renovada a Cali 2021, mirando evolução de jovens atletas e vagas em Santiago 2023


A primeira edição dos Jogos Pan-americanos Júnior Cali 2021 marca oficialmente o início do novo ciclo olímpico para o Time Brasil. Com o objetivo de dar maior experiência internacional a uma geração promissora, o Comitê Olímpico do Brasil leva à Colômbia uma delegação numerosa, composta por 358 atletas, que supera os 317 presentes em Tóquio 2020. Uma oportunidade única para a retomada de suas carreiras, após quase dois anos de pandemia.

“A falta de competições nesta etapa da formação esportiva dos atletas pode gerar inúmeras implicações para suas carreiras. Em Cali, eles terão a chance de se apresentar, buscar maior espaço internacional e participar de um evento multiesportivo, convivendo com atletas de outros esportes e, em certas modalidades, enfrentando adversários de bom nível técnico”, explica o diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara.

A relevância esportiva de Cali 2021 pode ser justificada ainda pela distribuição de vagas, sobretudo em provas individuais, para os Jogos Pan-americanos Santiago 2023. Dentre as 38 modalidades que o Brasil está inscrito, somente três não são classificatórias para o evento na capital chilena: esgrima, handebol e nado artístico.

Apesar de ser uma competição sub-23, a delegação brasileira conta com 12 atletas que estiveram nos Jogos de Tóquio: Pâmela Rosa, do skate; Kawan Pereira, dos saltos ornamentais; Ana Vieira, Beatriz Dizotti, Breno Correia, Matheus Gonche e Stephanie Balduccini, da natação; e Chayenne da Silva, Ketiley Batista, Lucas Vilar, Matheus Correa e Tiffani Marinho, do atletismo.

Nomes de peso também estão presentes fora dos campos de jogo. Renan Dal Zotto (vôlei masculino), Marcos Goto (ginástica artística masculina) e Marco Vasconcelos (badminton) são três dos grandes treinadores do país na atualidade.

“A equipe que está em Cali é bastante qualificada, permitindo que busquemos bons resultados e o maior número possível de vagas para o Pan de Santiago. Isso sem falar que alguns nomes que se destacarem agora certamente estarão em Paris 2024”, diz o vice-presidente do COB e Chefe de Missão em Cali, Marco La Porta.

PROTOCOLOS MÉDICOS


Para viajar à Colômbia, os integrantes da delegação brasileira precisaram cumprir uma série de protocolos médicos, como realizar uma bateria de exames clínicos. Todos fizeram dois testes PCRs, a cinco e a dois dias do voo internacional, e um antígeno, na véspera do embarque. No país-sede dos Jogos, eles passarão ainda por novos exames contra Covid-19 a cada quatro dias.

A entrada no país só foi permitida com o certificado internacional de vacinação contra febre amarela. Em relação à Covid-19, a obrigatoriedade era que maiores de 18 anos já estivessem imunizados com as duas doses e menores de idade, uma.

Ainda assim, o deslocamento da delegação brasileira se limita ao trajeto hotel-instalação oficial-hotel, sendo proibida a circulação nas ruas ou demais estabelecimentos, casos de shoppings, lojas e farmácias. O uso de máscaras N95 também é obrigatório, inclusive em academias, sem falar na adoção das já tradicionais medidas preventivas, como higienização das mãos e distanciamento social.

#PARTIUCALI


Além de realizar mensalmente ações esportivas em parceria com as Confederações Brasileiras Olímpicas, a área de Desenvolvimento Esportivo do COB organizou antes da viagem para Cali uma série de encontros semanais com atletas e oficiais da delegação, intitulada #PartiuCali, para abordar os mais variados assuntos: planejamento de carreira, preparação e saúde mental, gestão financeira, media training, combate à manipulação de resultados, entre outros.

Foram cinco sessões online, com duração aproximada de 75min cada e a participação de grandes nomes do nosso esporte, casos da medalhista olímpica e presidente da Comissão de Atletas do COB, a pentatleta Yane Marques; do medalhista olímpico Bruno Fratus; e de Fernando Possenti, treinador da campeã olímpica Ana Marcela Cunha.

O cuidado com a formação do atleta também pode ser visto na determinação para que os mais de 500 membros do Time Brasil em Cali fizessem três cursos: “Esporte Antirracista: Todo Mundo sai Ganhando” e “Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte”, do Instituto Olímpico Brasileiro; e um curso da Agência Mundial Antidoping (WADA), que traz orientações sobre a antidopagem e o esporte limpo.

Foto: William Lucas/COB

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