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Gabriela Tardivo enfrenta o desafio de disputar o Sul-Americano Sub-23



Uma das jovens atletas do Brasil no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Sub-23, que será disputado nos dias 16 e 17 de outubro, em Guayaquil, no Equador, é a paranaense Gabriela de Freitas Tardivo, do IPEC-PR. Aos 17 anos completados no dia 16 de abril, ela foi convocada para disputar os 1.500 m e os 3.000 m com obstáculos no Estádio Modelo Alberto Spencer.

Promessa do esporte, com seu jeito tímido e aparência frágil, Gabriela acabou de conquistar o título do Sul-Americano Sub-18 em Encarnación, no Paraguai, em setembro, na prova dos 3.000 m, com o tempo de 10:02.39. Títulos, aliás, são rotina na carreira da menina nascida em Curitiba, no dia 16 de abril de 2004, e treinada por Cristiano Ribeiro, na cidade de Campo Largo, no Paraná.

Com a experiência de quem conquistou a medalha de bronze nos 3.000 m com obstáculos no Troféu Brasil de Atletismo, em junho, em São Paulo (SP), ela segue sua trajetória.

“Disputar o Sul-Americano Sub-23 é um desafio muito grande, são duas categorias acima da minha, numa competição internacional, com atletas mais experientes e consequentemente que têm mais força”, disse Gabriela. “No Sul-Americano, eu espero melhorar minha marca pessoal, já que o nível das meninas é alto eu não consigo criar expectativas de um possível pódio, mas sim de um bom resultado pessoal”, observou a atleta, que tem 10:36.91.

Nos últimos dias, após voltar do Paraguai, ela tem se dedicado mais aos treinos com obstáculos. “Tenho cuidado mais da técnica e das passagens, já que no Sul-Americano Sub-18 eu corri os 3000 m rasos”, lembrou. “A frequência e a rotina de treinos, no entanto, continuam as mesmas de antes.”

Recordista brasileira sub-16 dos 1.000 m com obstáculos, com 3:13.22, Gabriela ganhou as medalhas de prata no Brasileiro Sub-20, em maio, em Bragança Paulista (SP): nos 3.000 m, com 10:10.71, e nos 3.000 m com obstáculos, com 11:03.92.

Chamada como “Menina de Ouro” no IPEC, que tem sede em Londrina (PR), pelas recorrentes conquistas no atletismo em todas as categorias que disputa. “Eu tinha 15 anos quando ganhei os 3.000 m no Brasileiro Sub-18, em Porto Alegre, em 2019. Foi uma vitória muito especial porque venci na categoria acima, enfrentando adversárias mais velhas”, disse a atleta, que, segundo Gilberto Miranda, gestor do Projeto Londrina Atletismo, “se destaca pela entrega e dedicação aos treinos e às competições”.

Gabriela sempre gostou de esportes. “Eu jogava futebol, com um time de meninos. Chegamos a ganhar vários campeonatos regionais. Meu objetivo é disputar uma Olimpíada.”

Ela começou no atletismo, influenciada pela família. “Comecei a correr sem compromisso com meu pai e minha irmã no Parque Barigui, em Curitiba. Minha mãe também corre. E acabei indo naturalmente para o esporte”, lembrou Gabriela.

Entre os títulos de Gabriela Tardivo estão o de campeã brasileira sub-16 nos 1.000 m com obstáculos e nos 1.000 m, além de ser nomeada a melhor atleta da competição, em 2018, em Fortaleza (CE). Ganhou ouro nos 3.000 m e prata nos 2.000 m com obstáculos no Brasileiro Sub-18, em 2019, em Porto Alegre (RS).

Além dos títulos nos Campeonato Brasileiros, Gabriela tem outras medalhas. Foi ouro nos 3.000 m nos Jogos Escolares da Juventude de Timbó (SC), representando o Colégio Estadual Pedro II, em 2019, e ganhou ouro no Sul-Americano Escolar em 2018.

Na Copa Brasil de Cross Country Sub-16 de 2019, disputada em São Paulo, Gabriela venceu os 4 km em 15:32. Em 2020, ela encarou o desafio de correr os 6 km sub-20, terminando em segundo lugar, com 23:36. Acabou se qualificando para o Pan-Americano de Cross Country de Victoria, no Canadá, onde ficou em 17º lugar, colocação muito honrosa para uma corredora ainda de 15 anos.

Foto: Divulgação

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