Últimas Notícias

Aída dos Santos eterniza pés para o Hall da Fama do COB



O Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil eternizou as marcas de mais uma estrela do esporte brasileiro nesta quinta-feira(15). Indicada na turma de 2020, Aída dos Santos foi a primeira mulher do Brasil a disputar uma final olímpica no atletismo, onde ficou com o 4º lugar no salto em altura, em Tóquio 1964. Aída eternizou seus pés em uma cerimônia restrita na sede do Comitê Olímpico do Brasil, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, onde se emocionou com a homenagem.


“Quando entrei para o atletismo nem sabia que tinham competições como Sul-americano e Jogos Olímpicos. Esporte individual tinha que ter índice. Eu não estava com índice. Fui competir por acaso e fiz o resultado. Hoje, os atletas têm psicólogo, nutricionista. Eu viajava de avião da FAB. Melhorou o material humano, mas não os resultados”, diz a mais nova integrante do Hall da Fama. Se Aída pudesse dar um conselho aos atletas que vão participar dos Jogos, seria enfática: “Já que estão em Tóquio é porque mereceram. Sejam perseverantes e pensem que são tão bons quantos os outros. Briguem pela medalha de ouro”.


Aída dos Santos estava em companhia da filha Valeskinha, campeã olímpica de vôlei em Pequim 2008, quando recebeu a homenagem do presidente Paulo Wanderley. Também estiveram presentes à cerimônia, o campeão olímpico e diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, a diretora Financeira do COB, Isabele Duran, o diretor Administrativo Ricardo Mathias, e o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, Wlamir Leandro Motta Campos.


Aída foi a segunda da turma de 2020 a ter suas marcas eternizadas no Hall da Fama. O primeiro foi Bernard Rajzman, medalha de prata com a seleção de vôlei em Los Angeles 1984 e atualmente membro do Comitê Olímpico Internacional .


Agora faltam ter suas marcas eternizadas os seguintes nomes: Adhemar Ferreira da Silva (atletismo, in memorian); Aurélio Miguel (judô); Reinaldo Conrad (vela); Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade); Tetsuo Okamoto (natação); Wlamir Marques (basquete); Nelson Pessoa (hipismo saltos) e Mário Jorge Lobo Zagallo (futebol). Devido à pandemia de COVID-19, esses ídolos do esporte brasileiro ainda aguardam ocasiões para serem homenageados.


O Hall da Fama tem como objetivo valorizar os heróis olímpicos brasileiros e realizar homenagens todos os anos, desde 2018, a personagens que contribuíram de maneira marcante com o esporte olímpico no Brasil, promovendo o Olimpismo e inspirando novas gerações.


foto: COB/Divulgação

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar