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Judô do Brasil busca pontos para os Jogos Olímpicos no Mundial da modalidade na Hungria


O Campeonato Mundial de Judô começa no domingo, 06, em Budapeste, na Hungria, com a participação de 18 judocas do Brasil. Todos os atletas têm chances de se classificar ou de melhorar seu ranqueamento para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão em julho. O Mundial de Budapeste é a última etapa antes do evento olímpico e é a que distribui mais pontos no ranking classificatório para Tóquio. Por isso, muita coisa estará em jogo nos oito dias de competições na capital húngara.

Categorias fora da zona de ranqueamento olímpico

Um dos principais objetivos do Brasil neste evento será buscar os pontos necessários para ranquear as categorias que ainda não têm brasileiros na zona de classificação para Tóquio. Esse é o caso do peso Leve, tanto masculino, quanto feminino (73kg e 57kg). Eduardo Katsuhiro Barbosa está, atualmente, a 745 pontos do último ranqueado direto. Já Ketelyn Nascimento, está a 867 pontos da linha de corte.

Disputas internas pela vaga olímpica

Em outras categorias, por outro lado, o Brasil tem até mais de um judoca classificado para Tóquio. Porém, apenas um estará nos Jogos. E é por isso que a seleção tem cinco categorias com dobras neste Mundial: 63kg, +78kg, 81kg, 100kg e +100kg. As disputas mais equilibradas estão entre Rafael Buzacarini e Leonardo Gonçalves, no 100kg; Rafael Silva e David Moura, no +100kg; e Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza, no +78kg. Para deixar os torcedores ainda mais ansiosos, os pesados só lutarão no último dia de competição individual, dia 12.

Busca para ser cabeça de chave em Tóquio

Quem está mais confortável, tanto na disputa interna, quanto na disputa externa pela vaga, terá a oportunidade de usar o Mundial para confirmar ou melhorar a posição de cabeça de chave nos Jogos Olímpicos, ou seja, fechar o ranking no Top 8 mundial. Essa condição garante um caminho, teoricamente, mais “suave” no sorteio das chaves olímpicas, já que os Top 8 só se enfrentam a partir das quartas-de-final.

Esse é o caso de judocas como Eric Takabatake (60kg), Rafael Macedo (90kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg) e Mayra Aguiar (78kg). A bicampeã mundial merece um destaque a parte.

Retorno de Mayra Aguiar às competições

Os últimos oito meses foram os mais desafiadores para Mayra Aguiar neste ciclo olímpico. Em setembro de 2020, ela rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e precisou passar por uma cirurgia cujo processo de recuperação a afastou das competições. No dia 11 de junho ela, enfim, retornará aos tatames, logo em Budapeste, cidade em que se consagrou bicampeã mundial em 2017. Movida à superações - Mayra já passou por sete cirurgias - a gaúcha quer se testar antes dos Jogos Olímpicos e, por que não, buscar um inédito tri mundial para o judô brasileiro?!

Chaveamento olímpico das equipes mistas

Além das estratégias e metas individuais, o Brasil terá também um objetivo coletivo neste Mundial. O último dia de competição, 13 de junho, reunirá 15 países na disputa por equipes mistas, nova prova do Judô que estreará no programa olímpico, em Tóquio. Com uma prata (2017) e um bronze (2019) Mundiais, além de quatro títulos pan-americanos, o Brasil é o 2º melhor país no ranking por equipes, atrás apenas do Japão, atual campeão. Manter essa posição para os Jogos fará com que a equipe brasileira enfrente o super time japonês apenas numa possível final olímpica.

No sorteio das chaves do Mundial, o Brasil caiu com Cazaquistão no primeiro confronto. Em seguida, pode pegar Hungria ou Uzbequistão. Na chave de baixo estão França x Holanda e Cuba x Geórgia. Os outros confrontos serão: Refugiados x Ucrânia, Rússia x Mongólia e Alemanha x Coréia do Sul. Número um do mundo, o Japão saiu de bye e enfrentará o vencedor de Refugiados x Ucrânia.

Foto: Divulgação/CBJ



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