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COB lança Hall da Fama Digital para ser referência sobre esporte olímpico brasileiro



Uma página virtual de referência dedicada especialmente à memória do Movimento Olímpico do Brasil. Assim pode ser definida a área digital do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB), lançada na terça-feira, dia 08 de junho, data do aniversário do COB.

 Disponível no portal do COB (acesse clicando aqui), o espaço traz perfis detalhados, até o momento, de 13 homenageados, com grande acervo de fotos e vídeos conseguidos juntos ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e às Confederações Brasileiras, arquivos pessoais e de jornais e TVs que cobriram os principais eventos na época em que atuavam, além de filmes do dia em que os esportistas deixaram as marcas de seus pés ou mãos. Nesse espaço, a torcida poderá deixar mensagens para os ídolos. O objetivo é manter uma biografia completa dos homenageados e, assim, promover o Olimpismo no país.

“Convido a todos a visitar e se deliciar com as grandes histórias dos maiores nomes do esporte olímpico do Brasil. Trabalhamos muito para que este espaço seja não apenas uma fonte de informação, mas também uma fonte de inspiração para todos nós que amamos e vivemos esporte”, disse Rogério Sampaio. “O projeto do Hall da Fama foi criado pelo COB para reconhecer grandes atletas brasileiros, que construíram, com muito sacrifício, uma tradição de medalhas olímpicas que temos hoje. A conquista de uma medalha era muito difícil. Hoje, o Brasil já vai para os Jogos com uma expectativa maior. Isso só foi possível com a participação de grandes atletas que deixaram um grande legado”, completou.

Criado em 2018, o Hall da Fama visa reconhecer e valorizar a trajetória dos nossos heróis olímpicos. O projeto foi lançado em grande estilo durante a 20ª edição do Prêmio Brasil Olímpico (PBO), que teve como lema “celebrar o passado, inspirar o presente e conquistar o futuro”. Os primeiros atletas a deixarem suas marcas eternizadas foram Torben Grael (vela), dono de cinco medalhas olímpicas; a dupla Sandra Pires e Jackie Silva (vôlei de praia), primeiras mulheres brasileiras a ganharem ouro nos Jogos; e Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo), único brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin, maior honraria do Comitê Olímpico Internacional.


Em 2019, foram incluídos no Hall da Fama: Chiaki Ishii, primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, em Munique 1972; Hortência e Paula, campeãs mundiais de basquete em 1994 e prata olímpica em Atlanta 1996; Joaquim Cruz, campeão olímpico de atletismo nos 800m em Los Angeles 1984 e prata olímpica nos 800m em Seul 1988; os já falecidos Guilherme Paraense (tiro esportivo), primeira medalha de ouro olímpica do Brasil na história dos Jogos Olímpicos (Antuérpia 1920); João do Pulo, duas vezes medalhista de bronze olímpico no atletismo; Maria Lenk (natação), primeira mulher sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos, em Los Angeles 1932; Sylvio Magalhães Padilha, primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, em Berlim 1936; e os treinadores de vôlei Bernardinho, bicampeão olímpico; e José Roberto Guimarães, tricampeão olímpico. Destes, apenas Paula ainda não teve suas mãos gravadas e aguarda a homenagem para ter seu perfil publicado.


Já em 2020, foram escolhidos os seguintes nomes: Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), bicampeão olímpico no salto triplo; Aída dos Santos (atletismo), quarto lugar no salto em altura em Tóquio 1964, melhor resultado individual de uma brasileira em Jogos Olímpicos até Pequim 2008; Aurélio Miguel (judô), campeão olímpico em Seul 1988 e bronze em Atlanta 1996; Bernard Rajzman (vôlei), que integrou a Geração de Prata em Los Angeles 1984; Reinaldo Conrad (vela), duas vezes medalhista de bronze olímpico: Cidade do México 1968 e Montreal 1976; Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade), 11 medalhas em Jogos Pan-americanos; Tetsuo Okamoto (natação); primeiro medalhista olímpico da natação brasileira: bronze nos 1.500m livre, em Helsinque 1952; Wlamir Marques (basquete), bicampeão mundial (1959 e 1963) e bronze nos Jogos de Roma 1960 e Tóquio 1964; além dos treinadores Nelson Pessoa (hipismo saltos), que disputou os Jogos Olímpicos cinco vezes como atleta e comandou a equipe brasileira nas conquistas do bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000; e Mário Jorge Lobo Zagallo, bronze em Atlanta 1996 e único profissional a ter participado de quatro das cinco campanhas vitoriosas do Brasil em Copas do Mundo. Devido à pandemia de COVID-19, esses ídolos do esporte brasileiro ainda aguardam ocasiões para serem homenageados.


Hall da Fama físico


O projeto agora parte para o próximo passo, a criação de um espaço físico onde as homenagens estarão à mostra. A ideia é que esse museu seja no Centro de Treinamento Time Brasil, num espaço aberto à visitação pública e será um mural onde os moldes das mãos ou pés dos homenageados ficarão disponíveis. Todos terão um QR Code que levará os visitantes à página do homenageado no portal e, assim, todo torcedor poderá ter uma experiência imersiva e inesquecível.

“O Hall da Fama visa ocupar uma lacuna de reconhecimento e valorização de ídolos do esporte do país. Nosso objetivo é ressaltar os feitos e glórias dos grandes atletas e treinadores brasileiros. Os homenageados até agora representam uma grande variedade de modalidades e diferentes épocas do esporte brasileiro, o que garante aos fãs e curiosos que acessarem o espaço, uma deliciosa viagem na história do Olimpismo no Brasil”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Foto: COB/Divulgação

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