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SurtoLista - 8 mães que podem brilhar em Tóquio




Mães esportistas. O que antes era considerado tabu, agora está cada vez mais comum. Grandes atletas que pausam suas carreiras para realizar o sonho de ter um filho e voltam tão competitivas - ou até mais - do que antes da gravidez, derrubando por terra todos os argumentos machistas que afirmavam que quando a atleta vira mãe, "ela não consegue ser mais a mesma".


O Surto Lista especial de dia das mães lista oito grandes atletas, mães com carreiras consolidadas que podem adicionar nos Jogos Olímpicos de Tóquio mais uma conquista, agora sob os olhos dos filhos, que por conta da pandemia, terão que pela TV as mães brilharem. Sem mais delongas, vamos à lista:



- Oksana Chusovitina


Chusovitina renasceu na ginástica para conseguir dinheiro para salvar a vida do filho e agora vai para sua oitava olimpíada com o filho, curado, como torcedor número 1 (foto: Reprodução/Instagram) 

A interminável ginasta que vai para sua OITAVA olimpíada em Tóquio aos 45 anos de idade - ela terá 46 quando os jogos tiverem começado - Oksana Chusovitina tem um filho chamado Alisher Kurbanov, nascido em 1999. Seu filho foi motivo de uma das mudanças de  nacionalidade da ginasta. Ouro por equipes representando o Time Unificado em Barcelona 1992, ela havia se aposentado. Mas em 2004, quando ele foi diagnosticado com leucemia, ela se mudou para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde teve que voltar a competir pela Alemanha aos 29 anos para pagar o tratamento do seu filho, estimado em 90 mil euros.


Seu resultados foram tão bons, que ela renasceu para ginástica e conseguiu uma prata olímpica no salto em Pequim 2008. Ainda esteve nos jogos de Londres representando a Alemanha e após encerrar brevemente a carreira em 2013, ela voltou mais uma vez representando o seu pais, o Uzbequistão. Hoje em dia, seu filho é saudável e um dos grandes torcedores da sua mãe.


- Chloe Esposito


Graças ao adiamento da olimpíada, Chloe pode estar em Tóquio para tentar o bi olímpico no Pentatlo moderno (fotos: Reprodução/Instagram)


Campeã olímpica do pentatlo moderno na Rio 2016, Chloe aproveitou o ciclo olímpico de Tóquio para se tornar mãe. Ela nem iria para os Jogos, já que ela anunciou sua gravidez em janeiro de 2020, mas a pandemia adiou a Olimpíada e deu chance para ela se recuperar a tempo e ficar elegível para a vaga australiana do pentatlo em Tóquio - que foi conquistada por Marina Carrier. Como a vaga é do país, Chloe ainda poderá ser escolhida. 


- Allyson Felix


Uma das maiores medalhistas olímpicas da história, Allyson vai tentar estar em Tóquio para sua quinta olimpíada, a primeira como mãe (foto: USATF)

Maior medalhista olímpica do atletismo dos Estados Unidos, com seis medalhas de ouro e três pratas em quatro Olimpíadas disputadas, Allyson aproveitou o ciclo de Tóquio para ser mãe. E durante a gravidez, se envolveu em uma polêmica com a fornecedora de material esportivo Nike, que ofereceu uma redução de 70% em seu contrato por conta da sua pausa para ser mãe. Sentindo-se injustiçada, ela rompeu com a fornecedora e após a volta às pistas, se tornou a maior medalhista em campeonatos mundiais de atletismo entre homens e mulheres. Ela vai disputar disputar os Trials do atletismo estadunidense e pode ir para sua quinta olimpíada. 



- Serena Williams


Será que Serena Williams vai buscar o bi olímpico para sua filha? (foto: Reprodução/Instagram)

Dona de 23 grand slams, a tenista Serena Williams é uma das maiores tenistas da história. Inclusive o último grand slam vencido da carreira até o momento - o Australian Open de 2017 - contou com sua filha Alexis Olympia já em sua barriga. Após algumas dificuldades no parto, Serena conseguiu voltar ao circuito e ainda não atingiu seu objetivo de se ser a tenista com mais Grand slams na carreira - bateu na trave em quatro decisões. Serena, que tem um ouro no simples e 3 em duplas ao lado da irmã Venus, pode ir para Tóquio para que sua filha veja (pela TV) sua mãe ganhando uma grande competição.


- Cristiane

Será que o Bento vai puxar o pé artilheiro da mãe?  (foto: Reprodução/Instagram)

Maior artilheira dos torneio olímpico de futebol feminino com 14 gols, Cristiane deverá estar em Tóquio representando a seleção brasileira em busca da sua terceira medalha olímpica - ela tem duas pratas conquistadas em 2004 e 2007. Agora ela tem uma motivação a mais para marcar gols, já que ela agora é mamãe de Bento, filho do seu relacionamento com Ana Paula Garcia, que nasceu recentemente no fim de abril. Vamos ter gol 'embala-neném' da atacante de 35 anos em Tóquio?


- Sheilla

Shiella já tem uma medalha de ouro para cada filha, se ganhar mais uma vai ter outro filho? =P (foto: Reprodução/Instagram)

Uma das principais jogadoras da geração dourada do vôlei feminino, a bicampeã olímpica em 2008 e 2012 Sheilla foi chamada por Zé Roberto Guimarães para a temporada 2021 de seleções. A mamãe das gêmeas Liz e Ninna, poderá estar em Tóquio para tentar ser a primeira atleta brasileira na história entre homens e mulheres a se tornar tricampeã olímpica. A atuação da oposta de 37 anos na Liga das Nações deverá ser fundamental para confirmar sua presença em Tóquio e ter a torcidas das filhas por mais uma medalha olímpica. 


- Shelly-Ann Fraser-Pryce


Grande velocista, a jamaicana dona de de seis medalhas olímpicas - sendo 2 ouros nos 100m rasos, Shelly  ficou dois anos parada após a Rio 2016 para se tornar mãe e mostrou que a pausa não afetou em nada sua velocidade. No mundial de atletismo de 2019 ela venceu os 100m rasos, se tornando a primeira tetracampeã mundial da tradicional prova em ambos os naipes, superando Usain Bolt com três conquistas. Em Tóquio, ela pinta com uma das favoritas na prova e deverá aumentar sua coleção de medalhas olímpicas, agora sob o olhar de seu filho Zyon.


- Svetlana Romashina


Romashina, uma lenda do nado artístico, vai para Tóquio em busca de uma medalha e mais uma mascote para a filha ( foto: Imago Images)


Uma lenda do nado artístico, a russa domina a modalidade por 15 anos. Após a Rio 2016, depois de 5 ouros em 3 olimpíadas, ela pausou a carreira para ser mãe de Alexandra. Em 2019, no mundial de esportes aquáticos, ela já estava conquistando 3 medalhas no solo e no dueto. Segundo o site olympedia, ela foi a segunda mais jovem da história a ser campeã olímpica em Pequim 2008 - 19 anos e se for ouro em Tóquio, será a mais velha da história - 31 anos. 

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