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Local de disputas do Rio 2016, pista de slalom de Deodoro terá aulas gratuitas de canoagem




Foi inaugurado no Parque Radical de Deodoro no Rio de Janeiro a Escolinha de Canoagem Slalom, com aulas gratuitas para jovens entre 10 e 17 anos. O prefeito da cidade, Eduardo Paes, visitou o local e falou da importância do legado olímpico, que em seguida visitou também a Vila Olímpica Clara Nunes, em Acari, onde foi lançado o projeto Mulher Cidadã.

“Estamos em uma parte importante da cidade que boa parte dos cariocas nem faz ideia de onde fica. Criou-se um espaço de lazer, de atividade física. É um parque de encontro para pessoas de áreas mais pobres da cidade. O Parque de Deodoro é um legado importante da Olimpíada. É um legado esportivo. Mesmo em um momento de escassez de recursos, é importante não fechar os espaços”, afirmou o prefeito.

Segundo o secretário Municipal de Esportes, Guilherme Schleder, a iniciativa aproximará os moradores da prática esportiva, com possibilidade de nascerem ídolos nacionais em um futuro próximo.

“Temos em todas as Vilas Olímpicas praticamente as mesmas atividades: vôlei, atletismo, natação… E o Parque Radical é um espaço tão bacana, diferente, que talvez daqui a um ou dois anos a gente tenha meninos descendo a corredeira e se transformando em atletas de canoagem. A escolinha vai fazer com que crianças e jovens tenham a chance de levar adiante o sonho de virar atletas olímpico”, fala.


A CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem) cedeu barcos para a escolinha, que terá quatro turmas de 10 a 15 alunos. As aulas, com professores capacitados pela CBCa, acontecerão de segunda a quarta-feira (10h às 11h, 11h às 12h, 14h às 15h e 15h às 16h). Serão respeitados todos os protocolos de prevenção à Covid-19. E os alunos precisam obrigatoriamente saber nadar.

Os atletas brasileiros da modalidade, que estão treinando no Parque Radical de Deodoro, abraçaram a iniciativa. Ana Sátila, classificada para os Jogos de Tóquio, previstos para julho e agosto, trocou em 2019 o endereço de Foz do Iguaçu, onde viveu por cinco anos, pelo Rio de Janeiro. Tudo isso em nome do sonho de ser medalhista olímpica, após disputas frustradas nos Jogos de Londres, em 2012, e do Rio, em 2016.

“A pista do Parque de Deodoro é uma das melhores do mundo. Tanto que os organizadores dos Jogos de Tóquio vieram aqui para copiá-la. Nunca tivemos uma estrutura tão grande, o que é fundamental para que a gente possa alcançar o objetivo que é a medalha olímpica”, disse Ana.

Foto: Divulgação/CBCA


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