Todo o treinamento dos especialistas foi ministrado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação do Japão. Foto: Reprodução
Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio formaram uma equipe especializada na prevenção de ciberataques. Ao todo, 220 ‘hackers do bem’ foram contratados e treinados num extenso programa liderado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação. A informação é do jornal local The Mainichi.
Os especialistas em segurança de TI participaram de palestras sobre 20 disciplinas e exercícios. A maioria deles trabalhavam para empresas de telecomunicações japonesas, como a Nippon Telegraph e a Telephone.
Todo esse esforço da organização dos Jogos é para evitar ou conter ciberataques que possam ocorrer durante os eventos olímpicos e paralímpicos. No entanto, também há temor de que a pandemia de coronavírus possa aumentar a dificuldade no combate às investidas.
Além disso, organizadores estão atentos para a possibilidade de ataques durante jornadas de trabalho em casa, com seus dispositivos sofrendo atentados pela internet.
Outra área que poderia sofrer com investidas são as transmissões dos eventos olímpicos pela internet, para os espectadores que não poderão estar no Japão para acompanhar.
Durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang 2018, seis hackers russos foram acusados pelos Estados Unidos por uma suposta operação para atacar o evento. Segundo promotores estadunidenses, os russos utilizaram um software corrompido para interromper a cerimônia de aventura daquela edição dos Jogos.
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