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Revelação da Ginástica Rítmica no Individual, Ana Luisa treina de olho em 2024





Natália Gaudio e Bárbara Domingos, nossos principais nomes nas disputas individuais de Ginástica Rítmica, estão em plena atividade, trabalhando novas séries com as quais vão batalhar por vaga olímpica para Tóquio-2021. Ao mesmo tempo, o Brasil já se prepara para Paris-2024. Nesta semana, a jovem brasiliense Ana Luísa Passos, que tem apenas 16 anos de idade, está treinando no Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica, em Aracaju. “Fiquei muito feliz por ter sido chamada para treinar aqui. É uma oportunidade incrível, e que me surpreendeu por ter acontecido tão cedo. Agora o que me cabe é treinar bastante para representar o Brasil da melhor forma futuramente”. 


Não é de hoje que Ana Luísa, que treina no Cassab(Clube de Associados da Aeronáutica de Brasília), está sendo acompanhada atentamente pela Confederação Brasileira de Ginástica. Além de ter sido convocada para importantes competições juvenis, em abril ela já recebeu, virtualmente, o mesmo treino ministrado às atletas da seleção brasileira adulta, no contexto das atividades programadas para os meses iniciais da pandemia. 


No Mundial Juvenil de Moscou, a brasileira recebeu elogios de ninguém menos do que a atual campeã olímpica individual de GR, Margarita Mamun. “Ela foi dar uma entrevista e disse que quem mais lhe chamou a atenção foi uma ginasta brasileira, pelas características físicas e pela limpeza dos movimentos, que era a Ana Luísa”, diz Kely Espínola, responsável pelos treinamentos da garota desde que ela tinha apenas nove anos de idade. 


“Logo de cara foi possível perceber que era uma criança muito diferenciada. Além de ter um biotipo altamente favorável à GR – é esguia e tem pernas muito alongadas -, ela é muito inteligente, com uma capacidade de aprender tudo o que passamos com muita velocidade. Tanto é que participou, na época, de uma competição depois de receber apenas 60 dias de treinamento”. 


Segundo Kely, a convocação foi recebida naturalmente. O que a estranhou foi o momento em que isso ocorreu. “Sabia que isso iria acontecer um dia, só não sabia quando. Imaginava que seria mais para frente. Somos muito gratas pelo reconhecimento, e agora é trabalhar sempre com muita aplicação, uma característica da Ana Luísa, para que novas convocações possam ocorrer no futuro”. 


Graças ao destaque obtido por Ana Luísa, a Aeronáutica se mobilizou. Em maio, o Tenente-Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno perguntou o que poderia ser feito para ajudar a atleta. “Nosso ginásio é muito bom, tem a altura adequada. Mas nos faltava um tapete oficial, que faz muita diferença. E aí a Aeronáutica nos providenciou um, da marca Spieth. Fico muito agradecida por esse apoio”, diz Kely. 


Segundo a treinadora, a ainda curta carreira de Ana Luísa ganhou novo embalo depois de um episódio bastante frustrante. “Ela sempre foi uma ginasta muito talentosa, e colheu muitos resultados bons, desde a categoria infantil. Mas ela começou a esbarrar no ‘quase’. Houve uma seletiva para o Sul-Americano e ela ficou em quatro lugar, o que a impediu de ir. Essa frustração, que foi muito grande, fez ela se desafiar. Naquele ano, reestruturamos o treino, e os resultados confirmaram que seguimos o caminho correto. Ela foi campeã brasileira no juvenil e, no ano passado, recebeu a oportunidade de competir no Pan do México (7º lugar no geral), no Sul-Americano do Peru (Campeã) e no Mundial (25ª posição)”, afirma Kely. 


Nesta semana, Ana Luísa está tratando de aproveitar cada momento. “Pude encontrar aqui a seleção de conjunto, a Natália Gáudio e a Babi, que são grande inspiração pra mim”, que é fã também da russa Yana Kudryavtseva.


Foto: Ricardo Bufolin/CBG

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