O custo total dos Jogos Olímpicos de Tóquio subiu. Por causa da pandemia de coronavírus e consequentemente o adiantamento do evento, os organizadores precisaram gastar cerca de US$ 3 bilhões a mais, atingindo a marca de US$ 15,4 bilhões. Isso significa um aumento de 22% em relação ao valor original calculado no ano anterior (US$ 12,6 bi).
Com o adiantamento olímpico para 2021, surgiu a necessidade de renegociar contratos que já estavam acertados e gastar com a implementação de medidas contra o coronavírus durante o evento quadrienal.
No entanto, de acordo com informações do jornal Los Angeles Times, apesar dos esforços dos organizadores em reduzir custos, auditorias do governo japonês teriam registrado pelo menos U$S 25 bilhões em gastos com os Jogos, um valor muito maior do que foi declarado.
Vale lembrar que, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) concedeu ao Japão a oportunidade de sediar os Jogos Olímpicos após 56 anos, os representantes de Tóquio disseram que o evento custaria cerca de US$ 7,5 bilhões.
De onde vem tanta grana?
As entidades governamentais do Japão são responsáveis pela maior parte dos gastos com os Jogos. Porém, eles receberam US$ 6,7 bilhões de um orçamento operacional financiado por fundos privados.
Segundo Franz Waldenberger, diretor do Instituto Alemão de Estudos Japoneses em Tóquio, "os organizadores querem que o orçamento público pareça o menor possível, não apenas para evitar críticas, mas também para não desencorajar futuras cidades candidatas para sediar os Jogos Olímpicos".
Porém, em outubro, o governo japonês anunciou reduções nos gastos com o evento, cortando cerca de US$ 280 milhões em cerimônias e ofertas de hospitalidade.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio foram remarcados para entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021. Já os Jogos Paralímpicos são aguardados entre 24 de agosto e 5 de setembro.
Foto: Reprodução/Newsweek
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