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Recuperados de cirurgias, ginastas Arthur Nory e Francisco Barretto voltam aos treinos


Chico Barretto enfim pôde dar uma parada para fazer uma cirurgia há muito adiada: uma septoplastia (correção de desvio de septo nasal). Recuperado do procedimento que o impediu de fazer parte da Missão Europa, o atleta ribeirão-pretano voltou ao ginásio do Pinheiros no último dia 3. 

“Foram quatro meses e meio sem ginásio. A sensação de voltar a treinar e a fazer o que gosto é excelente”, diz o campeão pan-americano do cavalo com alças e da barra fixa. “Estamos voltando aos poucos, seguindo os protocolos, com horários reduzidos e número controlado de atletas”, completa.

No mesmo ginásio, Arthur Nory, recuperado de uma artroscopia no ombro esquerdo, também trabalha animado. “Estou muito feliz por poder voltar a respirar pó de magnésio e mexer o corpo dentro do ginásio”, diz o campeão mundial na barra fixa. “Estou melhorando a cada dia. Ainda sinto um pouquinho de dor, porque é normal no pós-cirúrgico. Mas já ganhei bastante amplitude e estou fortalecendo bastante”.

Não menos feliz do que Chico e Nory está o treinador deles, Cristiano Albino, devido à satisfação de ver as coisas caminhando rumo a algum tipo de normalidade. “Estou muito otimista com os dois após a realização desses procedimentos. Escolhemos o momento ideal para fazer, pois calculamos ter tempo hábil para recuperação e preparação visando à Olimpíada. Deixar os dois sem preocupações com dores ou dificuldades físicas amplia o grau do nosso foco na preparação técnica”.

Por falar em foco, a ênfase nos treinos vai recair sobre detalhes imperceptíveis para o torcedor médio, mas que fazem grande diferença, segundo Albino. “Nory terá uma prova com maior dificuldade. Precisamos ajustar pequenos erros de postura e angulações de alguns elementos. Agora, depois da cirurgia, ele deverá estar praticamente 100% para podermos seguir nosso planejamento. Precisaremos de um maior aproveitamento de acertos de série, pois isso vai trazer confiança mais elevada ao atleta”.

Chico já havia alcançado um estágio avançado na construção de sua série, e a perspectiva é de trabalhar com calma até os Jogos. “Ele está em fase final de definição. Assim que for definida, o trabalho será em cima da busca por maior eficiência”, explica Albino, com clareza. 

“Vamos corrigir pequenos erros de postura em quase todos os elementos da série. Quando somados, eles elevam o desconto final. Uma certa quantidade de erros é normal – é necessário apenas reduzir em alguns pontos”.

A correção do problema vai proporcionar melhor qualidade de vida ao ginasta. “Há muitos anos vinha tendo problema com isso. Optamos pela cirurgia pensando na minha saúde e no meu rendimento esportivo”, diz o dono de uma prata na etapa da Copa do Mundo de Anadia, de 2015, na barra fixa.

Chico tratou da respiração – e Nory teve tempo para pensar em aspirações. “Aproveitei o tempo para estudar Gestão Esportiva, um curso oferecido pelo Comitê Olímpico do Brasil”.

Foto: CBG/Ricardo Buffolin

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