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Karina Trois ressalta a importância do pai treinador e da irmã esgrimista durante a pandemia




Na casa da família Zettermann Trois de Avila, a esgrima é tema prioritário. E uma das principais atletas do sabre feminino do Brasil, Karina Trois ressalta a importância deles neste momento de pandemia. Se preparando para buscar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ela garante que esse apoio é fundamental para superar os momentos mais difíceis. 


Karina é filha do casal Régis Trois de Avila e Márcia Zettermann. Ele, ex-atleta olímpico e técnico de esgrima, que além de pai é o próprio treinador de Karina. A mãe, atua na torcida. De Karina e da outra filha mais nova, Renata, que também é uma talentosa esgrimista. 


“Foi por causa dele que eu conheci a esgrima. Desde que eu estou na barriga da minha mãe eu vou para as competições”, brinca Karina, bem-humorada. “Acho que o ensinamento mais marcante, dentre os milhares que ele já me passou, foi sobre o próximo toque. E acho que isso é o que me fez não surtar nessa pandemia, por causa das incertezas, de não saber direito sobre as coisas, de não saber quando voltavam os treinos normais”, revela a atleta do Paulistano. 


“No começo disso tudo, mudou muito a nossa rotina. Os treinos não eram presenciais, então não tinha a possibilidade de jogo e o preparo físico era com o que eu tinha em casa. Foi bem difícil manter o foco, porque treinar no clube dá uma motivada, existem os meus amigos, os técnicos. Em casa, só tem eu e a minha irmã treinando, o que por um lado era até uma vantagem, já que muita gente não tinha nem irmão para acompanhar”, explica, ressaltando a importância da companhia familiar nos treinos. 

Planos para chegar em Tóquio 


Por sinal, o grande sonho de Karina é a classificação inédita para os Jogos Olímpicos. Ela garante estar muito preparada para buscar a vaga em 2021. O Pré-Olímpico deve acontecer em abril, no Panamá. 


“Eu nunca deixei de treinar, então por mais que esteja nessa incerteza, meu condicionamento físico está igual. Agora, com a volta aos treinos presenciais, está melhor ainda. Além disso tudo, quero ir pra Itália em janeiro, para treinar e disputar todas as competições que forem confirmadas no ano que vem. O que mais me atrapalha é a incerteza de tudo, junto com a ansiedade por voltar a competir”, diz Karina, que confessa ter mania de limpeza, triplicada com a chegada da pandemia. 


A elétrica menina, que também concilia o tempo com faculdade e sempre teve muitas atividades desde pequena, enxerga o Pré-Olímpico com muito otimismo e promete surpreender para conquistar a vaga em Tóquio. 


“Acredito que como eu não sou uma favorita para essa competição, as minhas adversárias não devem estar dando muita atenção para mim. O que é ótimo, porque eu tenho as mesmas chances que elas, mas não tenho a mesma pressão. Vou entrar para fazer o meu melhor e acredito que vai dar tudo certo. Em geral, eu tento ser muito positiva, pensar sempre no meu objetivo maior, que é a classificação para os Jogos Olímpicos. Isso é o que me faz continuar”, avisa a atleta.


Foto: Divulgação

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