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Associação Mundial de Jogadores pede ações concretas ao COI sobre situação na Bielorrússia


A World Players Association, (em português, Associação Mundial de Jogadores), um sindicato que conta com mais de 85 mil atletas filiados, solicitou que o Comitê Olímpico Internacional (COI) tome atitudes "mais concretas" em relação à denuncia feita por atletas locais sobre atos de discriminação por posicionamento político contrário ao governo. 

O COI começou a investigar o Comitê Olímpico da Bielorrússia, que é comandado pelo atual presidente da nação, Alexander Lukashenko. Entre outras alegações, os atletas foram contundentes ao relatar casos de tortura, espancamento e prisão contra esportistas contrários ao presidente. 

O próprio presidente do COI, Thomaz Bach, revelou preocupação com as alegações e se comprometeu em atuar na proteção da Carta Olímpica, avisando que a Bielorrússia poderá ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio, caso as denúncias sejam comprovadas. 

No entanto, a World Players Association disse em carta enviada ao COI, que espera mais atitudes do COI ao invés de apenas palavras. 

“Na Bielorússia, temos uma situação em que o presidente do país e seu filho estão no comando do Comitê Olímpico Nacional, que está sob a autoridade direta do COI, mas estão usando o aparelho como arma para promover sua própria política agenda contra atletas contrários ao governo", disse o diretor executivo da WPA, Brendan Schwab.

"O COI deve se unir a esses atletas bielorrússos corajosos e de princípios, em ações e não apenas em palavras, para garantir que os direitos humanos e o esporte sejam protegidos". 

Vários atletas bielorrússos assinaram a carta da WPA, e pediram foco na investigação. 

"Aqueles que discordam das políticas das autoridades e do uso da força estão sujeitos a várias formas de violência psicológica e discriminação em atividades esportivas por parte das autoridades estaduais, incluindo o Comitê Olímpico Nacional (NOC) e o Ministério do Esporte da Bielorússia: demissões, suspensão de competição, proibição de integrar equipes do país, pressão psicológica constante e outras formas de violência pessoal ", escreveu o grupo.

“O NOC, criado para levar as ideias do Olimpísmo ao país, tornou-se cúmplice da privação de direitos e da discriminação e é dirigido por pessoas, as principais responsáveis ​​pelo que está acontecendo agora na Bielorússia. 

Foto: Reprodução

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