A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei deu-se prazo até a próxima sexta-feira para decidir se denuncia a jogadora Carol Solberg com base em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 191 — deixar de cumprir o regulamento da competição — e o 258 — assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do código.
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"Os fatos gerados pela conduta da atleta serão encaminhado para uma das equipes da Procuradoria para analise de possível infração aos artigos 258 e 191 do CBJD. O prazo é o do código. Para essa capitulação o prazo é grande. Porém, até sexta-feira a procuradoria denuncia ou arquiva", contou o procurador-geral Fábio Lira ao blog 'olhar olímpico'
O procurador esperava a súmula da decisão do terceiro lugar da etapa de Saquarema do circuito brasileiro de vôlei de praia em que na entrevista pós jogo Carol Solberg falou ' Fora, Bolsonaro' no microfone, mas a fala não consta na súmula. Ainda segundo o blog 'olhar olímpico', até o momento a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) não enviou nenhum documento citando a fala de Carol para adicionar a um possível processo.
Essa não é a primeira vez que a CBV lidou com manifestação política de seus atletas. No mundial de vôlei masculino de 2018, os atletas Wallace e Maurício Souza fizeram o número do então candidato a presidente Jair Bolsonaro em foto após vitória sobre a França na primeira fase do campeonato. A CBV emitiu nota repudiando na época, mas de uma forma mais branda -"A CBV não compactua com manifestação política. Porém, a entidade acredita na liberdade de expressão e, por isso, não se permite controlar as redes sociais pessoais dos atletas, componentes das comissões técnicas e funcionários da casa." - e o caso sequer foi cogitado à investigação do STJD do vôlei.
foto: Reprodução
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