O técnico da seleção inglesa de futebol feminino, Phil Neville, revelou no último sábado (19), o desejo de comandar a equipe da Grã Bretanha durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para 2021. Ele havia anunciado em abril que deixaria o cargo no final de seu contrato, que vai até julho do ano que vem.
No entanto, julho é o mês de disputa das Olimpíadas e agora o treinador vive um impasse sobre seu futuro no comando para o evento esportivo.
"Eu quero. Essa era uma ambição que eu tinha. Estive na Copa do Mundo, estive na Eurocopa e nas Olimpíadas (Londres 2012)”, disse Neville. “Infelizmente, por causa da pandemia, não vou comandar o time na Euro, então as Olimpíadas ainda são uma grande ambição minha. A Football Association (FA) sabe disso e tem sido brilhante em suas comunicações comigo em termos de prazo".
Após Neville anunciar que deixará o cargo na seleção, mais de 140 inscrições para substituí-lo foram recebidas pela FA, que escolheu Sarina Wiegman, atual treinadora dos Países Baixos.
Mas Wiegman não assumirá o comando da seleção inglesa de futebol feminino no início do próximo verão europeu. Isso porque ela seguirá a frente do time dos Países Baixos, que também disputará os Jogos Olímpicos de Tóquio, cumprindo seu contrato até o término do evento.
“Acho que a decisão será tomada de forma muito rápida”, disse Neville, sobre a escolha da FA para o comando técnico durante as Olimpíadas. “Acho que todos estão na mesma página. Os jogadores vão querer saber qual treinador impressionar para sua seleção olímpica".
“A FA está no controle disso. Não há pânico, estamos no controle da situação. Eles anunciarão o novo técnico mais cedo ou mais tarde".
Neville conseguiu levar a seleção britânica às quartas de final do torneio olímpico de Londres 2012, vencendo até mesmo o Brasil durante a fase de grupos. Porém, caiu na fase eliminatória, ao perder para o Canadá por 2 a 0.
Foto: Reprodução
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