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Coates defende orçamento da candidatura de Brisbane para sediar Jogos Olímpicos de 2032

 


O vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) e atual presidente do Comitê Olímpico Australiano (COA), John Coates aprovou o orçamento  da candidatura de Brisbane, capital do estado de Queensland, na Austrália, para sediar os Jogos Olímpicos de 2032. Na semana passada o tema tornou-se polêmico após um estudo feito pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, ter apontado que as Olimpíadas ultrapassam o orçamento previsto em 172% na média. 


No entanto, Coates negou a veracidade da informação que direcionava tal estudo, reforçando que o COI contribui com bilhões de dólares para a organização do evento. 


“O valor mínimo que nos disseram que o COI fornecerá para os Jogos de Brisbane - e esta é a base sobre a qual o governo de Queensland fez suas propostas de valor - é de 2,5 bilhões de dólares australianos (cerca de R$ 10 bilhões)”, disse Coates em entrevista ao Australian Financial Review. 


"Assim o orçamento inicial de $ 4,5 bilhões nos leva a uma posição melhor de equilíbrio", argumentou Coates. "Ainda vamos introduzir as medidas de simplificação e outras eficiências". 


Tanto Coates, como outros membros do COI refutaram recentemente a pesquisa de Oxford, chamada Why the Olympics Blow Up (Por que as Olimpíadas explodem), apontando uma mistura dos custos de infraestrutura com os reais gastos da organização, deixando de lado então o "valor do legado". 


Porém, o professor Bent Flyvberg, da Said Business School, um dos redatores do estudo, tentou esclarecer os fatos contidos no relatório e defendeu a veracidade do conteúdo. 


“Fazemos exatamente o oposto do que o COI afirma que fazemos: nossos números incluem apenas os custos diretos dos jogos relacionados aos esportes”, relatou ao portal Games Bids. “Os orçamentos mais amplos de infraestrutura da cidade, região e país - que, como sabemos, costumam ser várias vezes mais altos do que os custos relacionados ao esporte - são deixados inteiramente de fora de nossos números”. 


Outros relatórios como este de Oxford, já haviam sido divulgados. Um deles, inclusive, fez com que em 2016, a prefeita de Roma, Virginia Raggi, arquivasse a candidatura da cidade para sediar as Olimpíadas de 2024, que acabaram sendo levadas para Paris, na França. 


Ainda sem cronograma para definição, supõe-se que países como Índia, Indonésia, Alemanha, Espanha, Catar e Turquia estejam viabilizando planos para buscar a oportunidade de sediar os Jogos Olímpicos de 2032, fazendo frente a candidatura da Austrália.


Foto: Reprodução

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