Após conquistar medalhas nas últimas três edições de Jogos Olímpicos, o técnico da seleção mexicana de saltos ornamentais, Ivan Bautista, fez uma projeção de que os saltadores do país "conquistarão outras três medalhas" nas Olimpíadas de Tóquio, adiadas para 2021 por conta da pandemia de coronavírus.
Se a projeção feita por Bautista for cumprida, o país repetirá seu melhor resultado na modalidade em toda a história, alcançado em Londres 2012, quando os atletas mexicanos ficaram com duas pratas e um bronze.
Kevin Berlín, Gabriela Agúndez e Alejandra Orozco são um dos atletas mais cotados para conquistarem o pódio olímpico. Já a experiente Paola Espinosa tentará ganhar uma terceira medalha nas Olimpíadas, após o bronze e. Pequim 2008 e prata em Londres 2012, na plataforma de 10 metros sincronizado.
Orozco foi parceira de saltos de Espinosa em Londres.
Porém, a equipe mexicana enfrentará forte oposição na batalha por medalhas, tendo que passar por países como a China, potência na modalidade, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá e Itália.
Bautista revelou que o adiamento dos Jogos de Tóquio para 2021pode ajudar o México, permitindo que os jovens atletas tenham mais tempo para aprimorar mergulhos mais difíceis.
"Uma pequena vantagem em certos parâmetros é o grau de dificuldade", disse Bautista, segundo uma publicação do jornal espanhol Marca. "Os pontos que você obtém com a qualidade e o grau de dificuldade são importantes, como na medalha na prova de salto sincronizado de Germán Sánchez e Iván Garcia. Esse grau de dificuldade foi fundamental".
A dupla Sanchez e Garcia conquistou a medalha de prata de saltos sincronizados em plataforma de 10m em Londres 2012, com Sánchez também ficando com uma medalha de prata individual no Rio 2016.
O México ganhou 14 medalhas olímpicas nos saltos ornamentais, sendo uma de ouro, sete de prata e seis de bronze, tornando está a modalidade de maior sucesso no país.
Foto: Reprodução
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