Após ficar a uma posição de se classificar para as Olimpíadas do Rio em 2016, o ginasta indiano Rajesh Patra, especialista na prova de argolas, está mirando a classificação olímpica em Paris 2024. Uma lesão no ombro sofrida em 2019, tirou as chances dele ir para Toquio.
Em entrevista concedida ao Olympic Channel, o atleta revelou como se sentia após a contusão.
"Eu tentei controlá-la para me classificar para as Olimpíadas de Tóquio, mas meu ombro estava tão mal que eu nem conseguia levantar a mão".
"Estava totalmente morto e minha última opção foi fazer a cirurgia. Eu não pensei nas Olimpíadas na época", ressaltou.
Patra fazia um bom ciclo Olímpico para Tóquio. Após ficar em 25° no ranking mundial das argolas, quando apenas os 24 melhores se classificavam para a Rio 2016, o ginasta indiano teve uma boa participação nos Jogos da Commonwealth de Gold Coast 2018, ficando com a quarta colocação.
No entanto, a última vez que ele pôde competir foi em maio do ano passado, há mais de um ano, durante a Copa do Mundo de 2019 na Eslovênia e Croácia.
Operado na cidade de Mumbai, em janeiro de 2020, Patra usa o período de isolamento social na pandemia de coronavírus para descansar e pensar na classificação em Paris 2024, quando já terá 32 anos.
"Eu concordo que o corpo diminui um pouco, estamos na melhor forma entre os 18 e os 25 anos", admitiu.
"Quando você tem 30 anos, terá que dobrar o trabalho em comparação com uma pessoa de 25 anos. A idade não importa se você tem uma mentalidade".
Casos de longevidade na ginástica
Aos 45 anos, a ginasta alemã Oksana Chusovitina, que foi campeã olímpica em Barcelona 1992, por equipes, quando ainda era do time da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e prata, já com a Alemanha, em Pequim 2008 no salto, se classificou para os Jogos de Tóquio, adiados para o ano que vem.
Já o ginasta búlgaro Iordan Iovtchev, competiu em Londres 2012 aos 39 anos. Ele conquistou 4 medalhas olímpicas ao todo, entre Sydney 2000 e Atenas 2004.
Foto: NewsX
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