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Em live, esgrimistas Jovane Guissone e Athos Schwantes dividem suas histórias no esporte com o público


Os esgrimistas Jovane Guissone e Athos Schwantes relembraram suas trajetórias no esporte durante a Live Tamo Junto da sexta-feira, 10, realizada nos perfis oficiais no Instagram do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Em um bate-papo descontraído e regado pelo sotaque sulista, o gaúcho Jovane Guissone, 37 anos, e o paranaense Athos Schwantes, 35, compartilharam suas histórias na esgrima que são bastante distintas, mas que se cruzaram em diversos momentos. Enquanto Jovane conheceu a modalidade paralímpica já adulto, depois de sofrer uma lesão medular aos 22 anos, Athos pertence a uma família de esgrimistas e começou a praticar o esporte aos sete anos. Eles ainda têm uma pessoa em comum em suas vidas: Ivan Schwantes, irmão de Athos e técnico da Seleção Brasileira de esgrima em cadeira de rodas.

As coincidências não param por aí. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres 2012 foram um marco na carreira de ambos os atletas. Naquela ocasião, Jovane conquistou a primeira medalha paralímpica da esgrima em cadeira de rodas, um ouro na espada, enquanto Athos superou o histórico da família e conseguiu disputar uma Olimpíada, feito maior do que seu pai Ronaldo Schwantes, que teve como melhor resultado a conquista do bronze por equipes nos Jogos Pan-Americanos do México de 1975.

“Comecei muito nervoso. Meu primeiro combate foi contra o líder do ranking mundial na época. Perdi e pensei que já estava fora da disputa, tinha até chorado no banheiro. Quando me contaram que eu tinha avançado, porque um atleta havia saído e eu tinha um ponto a mais, encarei como um recomeço e dei tudo de mim. Então, cheguei à final. A decisão foi disputadíssima, chegamos a ficar empatados em 14 a 14. Em seguida, consegui fazer o último ponto, foi muito emocionante. Fiquei sem chão, pois conquistei um grande resultado, não só para mim, para o meu país, para nossa modalidade”, relatou Jovane, que já tem sua vaga garantida nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

“Eu saí de Londres com a meta de treinar muito para os Jogos do Rio. Estava mais experiente, queria curtir cada segundo, já que eu me sentia em casa. A torcida toda falava a minha língua. A estrutura era incrível. Joguei muito bem meu primeiro combate. No segundo, comecei na frente do placar, mas meu adversário mostrou porque era o líder do ranking”, lembrou Athos.

Foto: Alê Cabral/CPB

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