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Medalhista Paralímpica, Angela Madsen é encontrada morta cruzando a remo o Pacífico


O esporte paralímpico está de luto. A remadora americana Angela Madsen, foi encontrada morta enquanto tentava cruzar o Oceano Pacífico da Califórnia ao Havaí. Madsen saiu em abril com um barco de 6m de comprimentos para tentar ser registrada no Guiness Book como a primeira atleta paralímpica e a mulher mais velha a cruzar o Oceano Pacífico. O sonho da Madsen, que também era ativista de pessoas com deficiência e LGBTQIA+ , infelizmente não chegou a ser concretizado.

Angela estava há cerca de 60 dias remando sozinha pelo Pacífico, mas se comunicava em terra com sua esposa Deb Madsen e com cineastas. Ela teria sua história contada em um documentário. Desde domingo (21), no entanto, Madsen não se comunicava com sua esposa. Sua morte foi confirmada na última terça-feira (23) com seu corpo encontrado amarrado ao barco. A causa da morte ainda é investigada.

"Angela conhecia os riscos melhor do que qualquer um de nós e estava disposta a assumi-los porque estar no mar a deixava mais feliz do que qualquer outra coisa. Ela nos dizia repetidamente que, se morresse tentando, era assim que ela queria ir", disse sua esposa Debra em post no Facebook.

Angela Madsen completou seus 60 anos em alto mar, no último dia 10 de maio. A experiente esportista é acostumada a desafios, tendo seu nome registrado seis vezes no livro dos Recordes.

Ela dizia que o esporte salvou sua vida quando se tornou atleta paralímpica de remo e atletismo após perder o movimento das pernas, em 1993, devido à uma cirurgia mal sucedida na coluna. A atleta teve uma fratura em 1979 durante um jogo de basquete da equipe das Forças Armadas da Marinha dos Estados Unidos, na qual ela fazia parte. 


Recomeço glorioso no esporte

De uma tentativa de se livrar das dores para a perda dos movimentos das pernas. Sem seus movimentos, Madsen acabou perdendo o emprego das Forças Armadas. A Marinha americana não quis bancar suas despesas médicas e ela se viu morando na rua, sem ter dinheiro para sobreviver.

Angela encontrou o esporte paralímpico, se reencontrou e veio a disputar três Jogos Olímpicos de Pequim 2008 a Rio 2016. Em Pequim ela competiu no remo, onde ela havia sido tetracampeã mundial de 2003 a 2006 com seu parceiro Scott Brown. Em Londres 2012, Angela foi medalhista de bronze no arremesso de peso F54-56. No Rio, além do arremesso de peso, ela participou do lançamento de dardo.

Scott Brown também foi parceiro da Angela em duas travessias pelo Atlântico, se tornando a primeira mulher deficiente a conquistar o feito em 2007. Em 2009, foi a vez dela atravessar o Oceano Índico juntamente com sua parceira de seleção paralímpica Helen Taylor

Angela Madsen se tornou atleta paralímpica de remo e atletismo após perder o movimento das pernas, em 1993, devido à uma cirurgia malsucedida na coluna, quando a fraturou durante um jogo de basquete da equipe das Forças Armadas da Marinha dos Estados Unidos, na qual ela fazia parte. Angela chegou a ser moradora de rua, em decorrência de dívidas médicas, e afirmou que o esporte salvou a sua vida.

Foto: Al Tielemans/AFP

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