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Após Jogos Olímpicos do Japão, China terá os holofotes do mundo esportivo com três grandes eventos


Os Jogos Olímpicos de Tóquio foram adiados para 2021 por causa da pandemia de coronavírus, mantendo os olhares do mundo esportivo, para o Japão. Mas antes mesmo do encerramento dos Jogos Paralímpicos, no dia 5 de setembro, finalizando mais um ciclo, os holofotes do mundo esportivo aos poucos passarão a estar voltados à China, que receberá três grandes eventos.

Começando no dia 18 de agosto de 2021, 10 dias após o final dos Jogos Olímpicos na capital japonesa, a cidade de Chengdu, na China, realiza a 31ª edição da Universíade de Verão, evento que ocorre a cada biênio, nos anos ímpares e que reúne aproximadamente 7 mil atletas universitários.

No ano seguinte, em fevereiro de 2022, Pequim será a sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno, sendo a sexta cidade a sediar mais de uma edição de Olimpíada e a primeira de toda a história a realizar uma edição de verão e outra de inverno. 

Serão 16 dias recebendo aproximadamente 3 mil atletas, competindo em 109 eventos em 15 modalidades, distribuídas em sete esportes, além de outros nove dias no mês de março, para a realização do evento Paralímpico, que contará com aproximadamente 600 atletas em 80 eventos de seis esportes.

Aliás, a organização dos Jogos de Inverno reaproveitará diversas instalações construídas para os Jogos Olímpicos de Verão de 2008. O Estádio Olímpico 'Ninho de Pássaro' receberá a cerimônia de abertura e encerramento do evento. O Cubo d'água, Centro Nacional de Natação, realizará os torneios de curling. O Estádio Nacional Indoor, que foi palco da ginástica artística e de trampolim e do handebol em 2008, será a sede do hóquei no gelo em 2022.

O 'Ninho de Pássaro' foi palco de  diversos eventos esportivos dede sua inauguração em 2008. Foto: Wikipedia Commons
Serão reaproveitados também o Ginásio Indoor da Capital e o Estádio Indoor Wukesong. O investimento será o mínimo possível para um evento deste porte: US$ 3,9 bilhões, menos de 10% do que havia sido investido em nos Jogos de Verão Pequim 2008, que gastou US$ 43 bilhões. O valor aplicado em Pequim 2022 representa também menos de 33% do que foi gasto nos Jogos de Inverno de PyeongChang, na Coreia do Sul, que custaram cerca de US$ 13 bilhões. 

Já no segundo semestre de 2022, a cidade de Hangzhou receberá os Jogos Asiáticos, que ocorrem de 10 a 25 de setembro. Será a terceira vez que a China será a sede do evento, que em 1990 teve Pequim como organizador e Guangzhou em 2010. 

O torneio multi-esportivo do continente asiático deverá receber cerca de 10 mil atletas de 46 países, disputando mais de 400 eventos. 

Vale lembrar ainda que a China realizará ainda em 2020 os Jogos Asiáticos de Praia, na cidade de Sanya. Buscando recuperação da crise causada pela pandemia de coronavírus, que iniciou-se no país, o governo chinês afirmou que não deverá sofrer com um possível adiamento do evento e a construção da vila para os atletas segue em andamento. 

A China deve receber ainda o novo Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, que seria realizado em 2021, mas que foi adiado por causa da pandemia.  

Ampliando o olhar sob o mundo, isso mostra a atual representatividade da Ásia no universo esportivo neste século e principalmente no recorte dos últimos quatro anos.

De 2001 a 2022, o continente já terá recebido duas Copas do Mundo de futebol masculino (Coreia do Sul e Japão em 2002 e Catar em 2022), duas Olimpíadas de Verão (Pequim 2008 e Tóquio 2021) e dois Jogos Olímpicos de Inverno (PyeongChang 2018 e Pequim 2022). Isso sem contar os campeonatos mundiais de outras modalidades como atletismo, natação e vôlei, por exemplo, que foram realizados na Ásia. 

Foto: Reprodução/China Link Trading

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