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Técnico da Estônia admite ter coordenado decisão sobre doping de esquiadores do cross-country


O técnico estoniano Mati Alaver admitiu ter coordenado o contato entre esquiadores de cross-country e o médico alemão Mark Schmidt para o uso de doping no sangue, informou a Federação Internacional de Esqui (FIS). Alaver foi suspenso da modalidade quatro anos pela FIS em janeiro, junto com os atletas estonianos Karel Tammjärv e Andreas Veerpalu, além de Alexey Poltoranin, do Cazaquistão.

Algo Kärp e o treinador Andrus Veerpalu já tinham sido banidos por seu envolvimento no escândalo de doping sanguíneo da Operação Aderlass. Kärp recebeu uma sanção de dois anos e seis meses por “doping no sangue e uso de substâncias proibidas”, de acordo com a Agência Antidopagem da Estônia.

A Operação Aderlass surgiu no ano passado com uma batida policial no Campeonato Mundial de Esqui Nórdico em Seefeld e foi lançada depois que Johannes Dürr fez revelações sobre o doping sanguíneo em um documentário da ARD, que influenciou o Campeonato do Mundo em fevereiro e outra etapa do mundial em Erfurt, na Alemanha.

“De acordo com os resultados de investigações conduzidas, Mati Alaver também coordenou os horários e locais dos tratamentos de sangue de certos atletas estonianos" dizia o comunicado da FIS. "Além disso, Mati Alaver pediu ao Dr. Mark Schmidt o fornecimento de hormônio do crescimento humano para fins de regeneração, que ele distribuiu entre os atletas."

Alaver recebeu uma sentença de prisão suspensa de um ano e 18 meses de liberdade condicional pelo Tribunal do Condado de Harju, em Tallinn, em novembro. Pelo menos 21 atletas de oito países e cinco esportes - três de inverno e dois de verão - são suspeitos de estarem envolvidos na rede mundial de doping de sangue.

Foto: ERR

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