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Professora de universidade britânica diz que realizar Olimpíada de Tóquio é "irreal" sem que vacina contra o coronavírus seja encontrada


A professora de saúde pública global da Universidade de Edimburgo, Devi Sridhar, colocou em dúvida a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, já adiados em um ano por conta da pandemia do coronavírus. A especialista advertiu que é "irreal" pensar na organização do megaevento sem que uma vacina contra o novo vírus seja encontrada até o próximo ano.

"Se não obtivermos um avanço científico, acho que Tóquio-2020 parece bastante irrealista" disse ela em entrevista à BCC. "Mas se recebermos uma vacina dentro do próximo ano, acho que as Olimpíadas são realistas".

Segundo a norte-americana, "tudo depende de uma vacina" para planejar e organizar os Jogos Olímpicos de forma completa. "Uma vacina vai ser o ponto de virada do jogo, desde que seja eficaz, acessível e disponível”, afirmou ela.

Apesar da fala impactante, Sridhar tranquilizou os fãs do esporte ao dizer que acredita que as imunizações para a doença serão desenvolvidas em breve. "Estamos ouvindo dos cientistas que isso pode ser possível. Pensei que seria daqui a um ano ou um ano e meio, mas estamos ouvindo que isso isso poderia acontecer mais cedo", disse ela.

"E acho que é a única maneira de lidar com essa situação - fazer um balanço, ter esperança, apoiar nossa comunidade científica a fazer o que puderem, porque a ciência a longo prazo será a maneira como saímos disso", completou a professora.


Coronavírus e Olimpíada

Pelo mundo, o coronavírus já matou 160 mil pessoas e infectou mais de 2,3 milhões de indivíduos. Um terço desse número de infectados é referente aos Estados Unidos, que também têm cerca de um quarto do total de mortes. 

O Japão, sede da próxima edição olímpica, passou dos 10 mil casos neste sábado, 18, dois dias após o primeiro-ministro Shinzo Abe decretar estado de emergência em todo o país. John Coates, chefe da Comissão de Coordenação do COI, disse nesta semana que o coronavírus poderá ser um problema para a organização dos Jogos de Tóquio.

Foto: Stoyan Nenov/REUTERS

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