Conhecido pelas maratonas dentro de quadra, o tenista
norte-americano John Isner aprovou a nova regra do torneio londrino de Wimbledon, que a
partir de 2019 irá adotar tie-break no set decisivo quando o placar chegar a
12-12.
Isner é o vencedor do jogo mais longo da história, quando derrotou o francês
Nicolas Mahut por 70-68 no quinto set, em Wimbledon no ano de 2010. A partida
durou 11 horas e 5 minutos e foi necessário 3 dias para ser concluída. Apenas o
5º set durou 8 horas e 11 minutos.
Além do recorde acima, o tenista de 33 anos também fez parte da segunda maior
partida da história de Wimbledon, quando foi derrotado pelo sul-africano Kevin
Anderson nas semifinais do torneio este ano, com 26-24 no 5º set. A partida
durou 6 horas e 36 minutos.
Jogos como os protagonizados por Isner foram um dos motivos para a mudança de
regra em Wimbledon, além de agilizar o andamento do torneio.
"Essa decisão é sensível, pois você pega gente que gosta da vantagem e
gente que prefere os tiebreaks. É uma tradição radical, mas muitas pessoas
acreditam que não seja uma coisa ruim", disse Isner em entrevista a rádio
BBC 5.
O tenista número 10 do mundo também fez piada com o fato de a nova regra ser
criada por causa de seus jogos. "Quando chegar nesse momento da partida,
eles deviam dizer que irão jogar a regra do Isner", brincou.
Wimbledon seguirá o Us Open, que aplica tie break no set decisivo quando o
placar chega a 6-6. Os torneios de Roland Garros e Australian Open, próximo
grand slam do calendário tenístico, continuam com set final sem tie-break.
Foto: AELTC/Ben Solomon
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