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Rio 2016 refuta acusações de compra de votos e COI afirma confiar na inocência de seu auditor

Após a divulgação do jornal francês "Le monde" de que existiu uma compra de votos na eleição do Rio de Janeiro como sede dos jogos de 2016, Tanto comitê Rio-2016 quanto o COI (Comitê Olímpico Internacional) emitiram comunicados afirmando que as acusações são infundadas e que acreditam que a escolha da cidade brasileira como sede foram escolhas limpas.

Presidente do comitê Rio-2016, Mario Andrada afirma que as eleições para cidade sede dos Jogos de 2016 foram totalmente limpas: "Essa investigação ocorre na França há algum tempo e, ano passado, o The Guardian (jornal inglês) já havia denunciado corrupção na campanha de Tóquio. Nós concorremos com fortes candidatas, e conseguimos os votos com total lisura. Recebemos o apoio de vários comitês, que votaram em outras cidades nas outras etapas da eleição, e já tinham nos garantido o voto."

Andrada ainda acrescentou que a justiça francesa sequer entrou em contato com o comitê Rio-2016"Se houvesse indícios fortes, já nos teriam procurado. Mas não houve nada. Nem mesmo na nota do COI o Rio é citado"

O COI emitiu uma nota afirmando "entrará em contato com as autoridades judiciais francesas de novo para receber informações sobre as quais a reportagem do Le Monde estão baseadas”, prometeu o porta-voz da entidade, Mark Adams. Apesar de garantir a cooperação, o COI informou que seu colaborador Frankie Fredericks já entrou em contato com o COI para explicar sua inocência. “O COI confia no fato de que Fredericks apresentará todos os elementos para provar sua inocência contra essas alegações feitas pelo Le Monde”, disse. 


foto: Custódio Coimbra

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