A Seleção Brasileira Masculina de
Handebol desembarcou na segunda-feira (9) em Paris, na França, para as disputas do Campeonato Mundial.
Na quarta-feira (11), pela segunda edição
consecutiva, o Brasil fará a abertura da
competição, jogando contra os donos da casa. Em 2015 no Qatar enfrentou a equipe
do Oriente Médio e, agora, encara a França, quando todos os olhos
estarão voltados para este jogo.
A equipe de Washington Nunes
terminou ontem a disputa da Yellow Cup, na Suíça, torneio que serviu
como preparação para o Mundial, e mesmo ainda em fase de acertos finais,
teve grandes atuações com duas vitórias, sobre Romênia e Eslováquia, e
uma derrota apertada para os suíços. O resultado foi o segundo lugar do
torneio e um ganho de confiança extra ao verem que estão no caminho
certo.
O Brasil levou ainda o troféu
Fair Play e Maik Santos foi eleito o melhor goleiro da competição. O
veterano é um dos que se mostra bastante confiante, mesmo conhecendo
muito bem a qualidade do primeiro adversário, que conta com alguns dos
melhores atletas da atualidade, como Nikola Karabatic, Daniel Narcisse e
o goleiro Thierry Omeyer. "A França é uma equipe fortíssima. Ao longo
do Mundial, nosso objetivo é dar o máximo dentro de quadra e conquistar
algumas vitórias. Assim, os resultados vão aparecer com nosso rendimento
e com a nossa entrega. Espero que façamos ótimos jogos para nos
classificarmos entre os melhores do Mundial. Esse é o nosso sonho e
nosso objetivo."
Defensor do gol ao lado de Maik,
César Almeida, o 'Bombom', também se mostra bastante confiante. "Nossa
expectativa é sempre boa, ainda mais com uma estreia com o time da casa,
em um ginásio com 15 mil pessoas contra. A responsabilidade é
totalmente da França. Temos que fazer o nosso jogo e buscar o melhor
resultado possível. Temos que dar 100% de olho na vitória", planejou.
Os franceses foram os adversários
do Brasil nas quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Apesar de terminar em desvantagem, os brasileiros fizeram uma belíssima
apresentação, surpreendendo os franceses, campeões em 2012. "Acho que
depois da Olimpíada, quando fizemos um jogo muito duro, eles sabem ainda
mais do nosso potencial. Aqui temos 11 atletas que estavam no Rio, e os
que chegaram estão agregando muito valor também", acrescentou Bombom.
Foto: Divulgação
0 Comentários