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Vice-presidente da CBSK aposta em muitas medalhas de skatistas brasileiros em Tóquio

Confederação Brasileira de Skate (CBSK) está bem bem otimista sobre a participação nacional nos Jogos Olímpicos de Tóquio Japão daqui a quatro anos. O skate foi confirmado em agosto como esporte olímpico e em durante uma disputa de campeonato de São Paulo, Ed Scander, vice-presidente da entidade, falou  ao site 'globoesporte.com' sobre a participação do skate nos próximos Jogos Olímpicos

Scander acredita que o país pode faturar até mesmo todas as 12 medalhas que estarão em jogo. Uma missão que certamente será difícil, mas não impossível. Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil terá 12 atletas na competição olímpica, nas provas masculina e feminina de street (pista inspirada em desafios "espalhados" nas cidades, como corrimãos e escadas) e park (semelhante ao street, mas com obstáculos mais próprios para a modalidade, como rampas). O país terá três nomes em cada uma das quatro competições - o formato foi definido no dia 1º de outubro, em assembleia da International Skateboarding Federation (ISF), entidade que regula o skate no planeta.

"(O skate na Olimpíada) Ainda não gerou impacto para nós. Estamos em processo de filiação ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) e aguardando o parecer deles, para que no ano que vem a gente inicie o trabalho no processo olímpico. Já estamos em negociação com grandes empresas fora do mercado de skate, para fortalecer o circuito profissional e preparar mais adequadamente os skatistas profissionais, que com certeza ganharão várias medalhas na Olimpíada de 2020. O Brasil é uma das potências do skate. É o segundo maior mercado. Dos últimos 30 títulos mundiais, o Brasil ganhou metade. Então temos reais chances de ganhar medalhas, isso se não forem todas " afirmou

O vice-presidente da CBSK acompanhou de perto o processo da entrada do skate no programa dos Jogos Olímpicos. A entidade brasileira é uma das fundadoras da ISF. E o atual presidente da confederação nacional, Marcelo Santos, integra o comitê de eventos internacionais da ISF. Scander disse que um dos fatores essenciais para a escolha do esporte sobre rodinhas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímpicos foi a força do skate nas redes sociais. O COI, presidido pelo alemão Thomas Bach, está em uma fase  de transição olímpica, querendo tornar o evento menos tradicional e "quadrado" e mais interessante para as novas gerações.

"Não foi o COI quem decidiu as modalidades (park e street), e sim a ISF, para atender os interesses do COI no skate, acima de tudo por causa da penetração dos skatistas nas redes sociais. Em cima disso, foi feita uma solicitação para a ISF, que lidera a comissão de skate para a Olimpíada de 2020. Depois de várias discussões, a ISK determinou que seriam o park, que agrega vários skatistas famosos, e também o street, que hoje possui uma liga só de skatistas profissionais. O circuito tem uma grande quantidade de views e likes em suas redes sociais."

Se a "profecia" de Scander se concretizar, em 2020 o país poderá celebrar medalhas não apenas de atletas como Isaquias Queiroz e Thiago Braz, mas também de nomes como Pedro Barros, Murilo Peres e Leticia Bufoni.


Com informações de Globoesporte.com
Foto: Rafael Valesi

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