Competindo em casa, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, São
Paulo conquistou o título das Paralimpíadas Escolares 2016. Foi a
quarta vez que o estado terminou a competição na primeira posição, com
74 medalhas de ouro, 48 de prata e 14 de bronze, somando 438 pontos. O
pódio foi completado por Santa Catarina (358 pontos, com 40 ouros, 19
pratas e 17 bronzes) e Rio de Janeiro (344 pontos, com 31 ouros, 18
pratas e 19 bronzes).
“Foi muito positivo, sempre é. No ano retrasado diminuímos a idade
máxima de 21 para 17 anos e em 2015 tivemos cerca de 650 atletas. Este
ano houve um estímulo dos estados em incentivar os atletas e chegamos a
934. É um prazer muito grande”, comemora Ramon Pereira, coordenador de
esporte escolar do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Foram três dias de competição em oito modalidades: atletismo, bocha,
futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira
de rodas. Para o próximo ano, a expectativa é de que hajam disputas em
mais esportes.
“A gente sempre tem que renovar e mudar alguma coisa. Para 2017,
nossa perspectiva é de incluir o futebol de 5 e o vôlei sentado. Também
vamos organizar clínicas para os técnicos. Quando o técnico tem a
informação, ele passa para os atletas e vai descobrir mais atletas.
Dando um atendimento melhor, o nível técnico melhora e assim vamos ter
representantes mais novos para o país”, destaca Ramon.
Para os atletas, além das medalhas, o fato de poder competir na
recém-inaugurada estrutura do Centro de Treinamento também foi motivo de
comemoração e inspiração para o futuro. Medalha de bronze nas duplas no
tênis em cadeira de rodas e uma das 10 melhores do mundo na categoria
juvenil na modalidade, Maria Fernanda Alves, de Brasília, pretende
voltar mais vezes ao local pensando no futuro.
“Foi tudo muito bom, está tudo muito lindo. É massa estar em um lugar
em que os atletas paralímpicos também estavam. Espero um dia estar aqui
treinando. Para Tóquio, quem sabe? Dá um ânimo”, comenta.
Foto: CPB
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