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Ministério do Esporte cobra CBB por falha em prestação de contas em repasse de R$ 3 milhões

O ministério do esporte está cobrando a CBB (Confederação brasileira de basquete) sobre inconsistências e falta de documentos referente a uma liberação de R$ 3 milhões ocorrido em agosto do ano passado. O valor é referente a uma primeira parcela de um total de  R$ 7 milhões destinado a preparação da seleção masculina de basquete para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Por causa desse problemas, os outros R$ 4 milhões não foram repassados, conforme detalhamento feito pela CBB no projeto enviado para o Ministério e disponível para consulta na internet. Diversos ofícios foram enviados à CBB, endereçados a Carlos Nunes, presidente da entidade, mas a situação ainda não foi resolvida. Se até 19 de novembro, a situação não for regularizada, a entidade será obrigada a devolver parte dos R$ 3 milhões entregues pelo ministério do esporte.

Segundo o UOL Esporte, a CBB afirmou por meio de seu diretor executivo Édio Soares, estranhar essa cobrança e que os motivos da segunda parcela não ter sido depositada foram políticos, algo fora da compreensão da CBB: "Estranhamos muito essa informação. Primeiro porque a prestação de contas do convênio ainda está em curso e dentro do prazo de apresentação, tornando essa informação, que genérica e imprecisa, muito estranha." 

Soares ainda afirma que a CBB não receberá a segunda parcela pelo fato de que o dinheiro era exclusivamente para a preparação da seleção masculina: "Pois bem, o convênio em questão tem o objeto definido com "PREPARAÇÃO DA SELEÇÃO ADULTA MASCULINA PARA OS JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016".  Assim, a CBB só pode ou poderia efetuar gastos relativos à esse objeto específico, fato que é de absoluto domínio do Ministério do Esporte. Logo, esses recursos não virão mais para a CBB, pois perderam objeto no exato momento em que a delegação masculina entrou na Vila Olímpica e seu custeio, como todos as demais, passou para a organização do evento. Nem mesmo seria possível uma readequação do convênio, porque não é admitido readequação de objeto, o que é de conhecimento tão primário, trazendo a certeza de que não estamos tratando de informações oficiais do Ministério do Esporte".


Com informações de UOL esporte
Foto: CBB/Divulgação

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