Dentro da quadra de vôlei de praia do Centro de Capacitação Física do
Exército (CCFEx), na Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro, Evandro e Pedro
Solberg encaram o jogo-treino com seriedade. A frustração a cada ponto
perdido e a comemoração com os acertos têm a intensidade de um jogo
oficial. Fora da areia, o clima olímpico fica evidenciado pela presença
de dezenas de jornalistas. Eles cercam a quadra e registram cada momento
com suas câmeras, enquanto outros aguardam o fim da atividade para
poder falar com a dupla que vai representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016.
Tanto Evandro quanto Pedro Solberg farão suas estreias no evento. Ao
lado de Alison e Bruno Schmidt, Larissa e Talita e Agatha e Bárbara,
eles tentarão ajudar o Brasil a manter um histórico de conquistas na
modalidade. Desde Atlanta 1996, ano em que o vôlei de praia estreou nos
Jogos Olímpicos, o Brasil sempre esteve presente no pódio. Em 2016,
jogando em casa, e contando com quatro das melhores duplas do mundo, a
expectativa é de que a sequência seja mantida.
Mas os estreantes brasileiros não querem saber de falar de medalha
agora. Quando surgem as perguntas sobre favoritismo, pressão e pódio,
Evandro e Pedro Solberg não esboçam um sorriso sequer e cravam os pés no
chão.
“A gente tem vontade, tem o sonho de ganhar medalha, sim. Mas a gente
não pode falar que está garantida por que o nível do vôlei de praia
está muito alto. Não só a gente, como Alison e Bruno. Ninguém tem
medalha garantida. Podemos falar que vamos dar o nosso máximo”, afirma
Evandro, o mais jovem da dupla, com 26 anos, e também o mais alto, com
2,10m.
Tanto Evandro quanto Pedro Solberg farão suas estreias no evento. Ao
lado de Alison e Bruno Schmidt, Larissa e Talita e Agatha e Bárbara,
eles tentarão ajudar o Brasil a manter um histórico de conquistas na
modalidade. Desde Atlanta 1996, ano em que o vôlei de praia estreou nos
Jogos Olímpicos, o Brasil sempre esteve presente no pódio. Em 2016,
jogando em casa, e contando com quatro das melhores duplas do mundo, a
expectativa é de que a sequência seja mantida.
Mas os estreantes brasileiros não querem saber de falar de medalha
agora. Quando surgem as perguntas sobre favoritismo, pressão e pódio,
Evandro e Pedro Solberg não esboçam um sorriso sequer e cravam os pés no
chão.
“A gente tem vontade, tem o sonho de ganhar medalha, sim. Mas a gente
não pode falar que está garantida por que o nível do vôlei de praia
está muito alto. Não só a gente, como Alison e Bruno. Ninguém tem
medalha garantida. Podemos falar que vamos dar o nosso máximo”, afirma
Evandro, o mais jovem da dupla, com 26 anos, e também o mais alto, com
2,10m.
“Tenho um sonho muito claro na cabeça, que é ser campeão olímpico.
Esse é meu objetivo e não vou perder meu foco”, acrescenta Pedro
Solberg, um pouco mais velho que o parceiro, com 30 anos, e mais baixo,
com 1,94m.
O foco e a cabeça no lugar parecem tão importantes quanto os ataques,
defesas e bloqueios dentro de quadra a esta altura. Faltando poucos
dias para o início dos Jogos Olímpicos, a dupla brasileira não quer
saber quem pode enfrentar em uma eventual final. No horizonte de Evandro
e Pedro Solberg só há Nivaldo Diaz e Sergio Gonzales, a dupla cubana
que eles enfrentam na estreia, em 7 de agosto, às 17h30, na praia de
Copacabana.
“Temos que pensar primeiro em cada jogo, agora nos cubanos. Não
adianta jogar contra eles pensando lá na frente. Não vai dar muito
certo”, alerta Evandro. “É um time muito forte, estamos estudando
bastante. É uma dupla que a gente não conhece muito. Jogamos com eles
apenas uma vez. Ganhamos, mas foi muito duro. Estrear bem é importante, o
primeiro jogo sempre é muito difícil, imagina em uma Olimpíada”,
destaca Pedro Solberg.
Para arrancar um sorriso de Evandro e Pedro Solberg, só falando do
Rio de Janeiro e da possibilidade de jogar em casa diante da torcida. Os
dois atletas nasceram na cidade e contarão com apoio especial nas
arquibancadas.
“É o melhor lugar do mundo. Copacabana é um dos lugares onde o vôlei
de praia se iniciou como esporte. É uma oportunidade maravilhosa
representar o Brasil na praia mais famosa do mundo. Estou muito feliz de
poder jogar com minha torcida e minha família. A arena está linda,
enorme. Nunca joguei em uma tão grande”, comenta Pedro, que é filho da
ex-jogadora de vôlei Isabel e irmão da dupla feminina de vôlei de praia
Maria Clara e Carol.
Foto: Brasil 2016
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