Biles deixa Glasgow com quatro ouros | Foto: Reprodução/ESPNw |
O domingo de encerramento do Mundial em Glasgow coroou os campeões do individual geral também nos aparelhos, e viu China e Coréia do Norte desencantarem.
No salto o norte-coreano Se Gwang Ri garantiu uma expressiva marca de 15.600 no primeiro salto, o que o colocou em situação muito positiva na briga pelo ouro. Assim, bastou um 15.300 na segunda apresentação para faturar o título mundial. A prata ficou com o experiente romeno Marian Dragulescu, a apenas 0.050 pontos de Ri na média final. O norte-americano Donnell Whittenburg fechou o pódio.
Outro asiático que se deu bem no dia foi o chinês Hao You. O ginasta apresentou a série de maior dificuldade das barras paralelas e obteve execução de 8.916 para fechar com a nota final de 16.216. O ucraniano Oleg Verniaiev, que havia ficado em quarto no salto, desta vez conseguiu a prata, com 16.066. O bronze ficou empatado entre o Azerbaijão, com o campeão europeu Oleg Stepko, e o chinês Shudi Deng, ambos com 15.966.
A última prova masculina em Glasgow coroou a lenda japonesa Kohei Uchimura. Com uma série que não estava entre as mais difíceis do dia, Uchimura obteve a melhor execução da final para fechar com 15.833. O norte-americano Danell Leyva, que se apresentou antes e até parecia que não perderia o ouro, terminou com a prata, com a soma de 15.700. O cubano Manrique Larduet fechou o seleto pódio, com 15.600.
O brasileiro Arthur Nory teve a segunda melhor execução da final, mas não sustentou a nota de dificuldade menor do que os medalhistas, terminando com 15.166, na quarta posição.
Entre as mulheres só deu Simone Biles. A norte-americana levou a melhor tanto na trave de equilíbrio quanto no solo.
Na trave Biles obteve 15.358, mais de um ponto na frente da medalhista de prata, a holandesa Sanne Wevers, que recebeu nota 14.333. A prova foi marcada por vários erros das finalistas, o que permitiu que a alemã Pauline Schaefer atingisse a terceira posição mesmo com uma queda.
No solo a competição foi de maior nível. Biles, com a maior dificuldade e execução de 9.000, fechou com 15.800 para ficar com o ouro. A russa Kseniia Afanaseva veio em seguida, com 15.100, enquanto o bronze foi para a norte-americana Margaret Nichols, que somou 15.000.
Balanço Final
O Brasil entrou no Mundial com duas ausências sentidas: Rebeca Andrade e Sérgio Sasaki. Mesmo assim empolgou nas disputas por equipes, ficando em sétimo nas qualificatórias masculinas e nono nas femininas, atrás de um Holanda inspirada na trave.
No entanto, esse desempenho contrastou com a falta de atletas classificados para as finais por aparelhos. O individual geral marcou apresentações brasileiras pouco inspiradas. Com Arthur Zanetti eliminado nas eliminatórias das argolas, apenas Arthur Nory - o destaque do país em Glasgow - conseguiu avançar e passar bem pela barra fixa nos três dias que a disputou.
Entre os internacionais, a norte-americana Simone Biles e o japonês Kohei Uchimura foram os grandes destaques, com títulos do individual geral, por equipes e também em aparelhos. Assim, fizeram com que os EUA terminassem com cinco ouros e o Japão com quatro, como líderes do quadro de medalhas.
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