A terça-feira (27.10) no Mundial de Atletismo Paralímpcio, que acontece em Doha,
no Catar, rendeu mais duas medalhas para o Brasil. Yohansson Nascimento e
Marivana Oliveira somaram uma prata e um bronze, fazendo com que o país
chegue a um total de 21 pódios na competição. São três ouros, nove
pratas e nove bronzes. O Brasil segue na 10ª posição no quadro geral de
medalhas.
Depois de faturar o ouro nos 200m T47, Yohansson ficou com a prata
nos 100m. O brasileiro correu a prova em 10s99. Ele chegou próximo do
campeão, o polonês Michael Derus, medalhista de ouro com 10s73. O chinês
Hao Wang levou o bronze, com 11s06. Foi a oitava medalha de Yohansson
em Campeonatos Mundiais. O atleta agora soma três ouros, três pratas e
dois bronzes.
“Fiquei próximo dos meus melhores tempos. Eu esperava correr hoje em
10s80, 10s85, mas fiquei feliz, porque em Mundial o que vale mesmo é a
medalha. Saio de cabeça erguida, porque levei duas medalhas em duas
provas. Só tenho de dar continuidade ao trabalho”, avaliou Yohansson.
O outro pódio do dia foi inédito. Marivana Oliveira, de 25 anos,
conquistou o bronze no arremesso de peso F35 em uma prova emocionante. A
sul-africana Chenelle van Zyl fez um lançamento de 9,11m em sua última
tentativa, ultrapassando a brasileira e tirando-a provisoriamente do
pódio. Sob pressão, Marivana cresceu e fez um arremesso de 9,17m, sua
melhor marca da carreira e novo recorde das Américas.
“Estava muito bem psicologicamente. Sabia o que eu tinha treinado. No
último arremesso, fui para o tudo ou nada, e ainda bem que veio o tudo.
Agradeço muito à minha treinadora por tudo que eu sou. Essa medalha
também é dela”, dedicou a alagoana.
Foto: CPB
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