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Presidente da confederação de Iatismo destaca ciclo vitorioso e espera sete pódios nos Jogos de 2016


Modalidade que mais rendeu medalhas de ouro ao Brasil em edições dos Jogos Olímpicos (são seis, além de cinco pratas e seis bronzes), a vela vive o ciclo olímpico mais vitorioso de sua história. Em 2013, Jorge Zarif e Robert Scheidt consagraram-se campões mundiais nas classes Finn e Laser, respectivamente. No ano passado, foi a vez da dupla formada por Martine Grael e Kahena Kunze conquistar o título na 49erFX. Diante do bom momento, a expectativa é de sete medalhas entre as 10 categorias em disputa nos Jogos Olímpicos de 2016.

Essa é a meta da Confederação Brasileira de Iatismo (CBVela). “Nossa expectativa é chegar como uma das principais forças do mundo na vela”, diz o presidente da entidade, Marco Aurélio de Sá Ribeiro, que participou nesta quinta-feira (17.09) de audiência pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. Segundo ele, as outras grandes potências da modalidade são Austrália, Inglaterra e França. “Vamos chegar competitivos, com atletas entre os 10 primeiros do ranking mundial, sendo vários deles entre os três primeiros lugares”, estima.

A equipe que disputará os Jogos Olímpicos no ano que vem está praticamente definida: Robert Scheidt (classe Laser masculina), Fernanda Decnop (Laser feminina), Ricardo Winick (RS:X masculina), Patrícia Freitas (RS:X feminina), Jorge Zarif (Finn) e as duplas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470 feminina) e Martine Grael e Kahena Kunze (49erFX feminina) já têm vaga assegurada. Nas classes 470 masculina, 49er e Nacra, atletas brasileiros ainda passarão por uma seletiva, em dezembro, no Rio de Janeiro, para a definição dos representantes.

Entre os nove atletas já confirmados, oito são contemplados com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. A CBVela conta ainda com recursos da Lei Agnelo Piva, na ordem de R$ 3,9 milhões. “Estamos aproveitando o ciclo para usar os recursos na democratização do acesso ao esporte, sem perder de vista a necessidade de criar um time olímpico forte”, afirma o presidente, acrescentando que 78 atletas receberam apoio com equipamentos e para participação em competições internacionais, sendo que 15 deles formarão a seleção olímpica.

Baía de Guanabara
De acordo com o presidente da CBVela, desde a edição de Barcelona-1992 a competição de vela não é realizada próxima às demais modalidades dos Jogos Olímpicos. Na Marina da Glória, a expectativa é que as regatas decisivas atraiam um maior público de espectadores à Praia do Flamengo.

Marco Aurélio reforçou ainda as condições da Baía de Guanabara para receber a competição. “A Baía tem plenas condições. Todo ano há competição internacional lá, já tivemos dois eventos-teste, e todo fim de semana há cerca de 150 crianças velejando”, conta. “É claro que pode ser mais limpa, mas está apta à prática do esporte. Dizer qualquer coisa contrária a isso é violar o histórico de competições da Baía de Guanabara”, acrescenta.

O presidente ainda rebateu as alegações de que o local daria algum tipo de vantagem aos velejadores brasileiros. Segundo ele, os atletas do país não vencem uma competição internacional expressiva na Baía desde 1978. “Mesmo no Pan de 2007, em seu auge, o Robert Scheidt não ganhou o ouro. É uma das raias mais complexas do mundo”, explica. “Algumas equipes queriam competir em um local em que a velocidade também faz diferença, e não só a técnica, mas dentro da Baía vai vencer o melhor. Hoje as equipes já emitiram comunicados oficiais dizendo que estão plenamente satisfeitas com o local”, comenta.

Foto: Câmara dos Deputados

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