Brasil disputou os Jogos Pan-Americanos com apenas 11 jogadores. Um a
menos do que todas as outras seleções. Isso aconteceu porque o armador
Raulzinho, no final da preparação, acabou assinando um contrato com o
Utah Jazz e teve que deixar o grupo para ir jogar a Summer League da
NBA. Com isso, na cerimônia de premiação após a vitória de 86 a 71 sobre
o Canadá na final do basquete masculino, realizada no sábado (25), o lugar mais alto do pódio
ficou com um lugar sobrando. O ala-pivô Marcus Toledo, último na fila de
jogadores, desceu e foi até o fundo da quadra tentar levar o técnico
Rubén Magnano. Mas foi impedido pela organização, já que apenas
jogadores poderiam estar no pódio segundo o protocolo da competição.
Como sobrou uma medalha de ouro, Marcus Toledo acabou recebendo duas em
uma cena bastante estranha e curiosa. Ele escutou o hino nacional com os
dois ouros no pescoço. Mas logo depois o jogador desceu do pódio, foi
atrás do treinador argentino e o presenteou com o valioso objeto. O
gesto partiu do camisa 15. Mas ele representava todo o grupo. E
emocionou o comandante.
“Como não ficar emocionado com uma atitude dessa (dos jogadores)? Os jogadores me deram a medalha de presente. É muito difícil falar com palavras essa sensação. Me sinto muito orgulhoso. Sei que eles são a matéria-prima. Mas me sinto um pouco responsável pela vitória”, disse Magnano.
Além da medalha, Magnano também ficou com o mascote Pachi, que é entregue a todos os atletas que sobem ao pódio nos Jogos Pan-Americanos. Conhecido pelo aspecto mais fechado, o treinador era só sorriso na comemoração.
“É como um obrigado celestial. Um obrigado muito grande do Brasil. Posso colocar essa conquista tranquilamente entre as grandes vitórias da minha carreira. É um gesto único, com muita simplicidade. E eles tiveram muita consideração para me entregar essa medalha”.
“Como não ficar emocionado com uma atitude dessa (dos jogadores)? Os jogadores me deram a medalha de presente. É muito difícil falar com palavras essa sensação. Me sinto muito orgulhoso. Sei que eles são a matéria-prima. Mas me sinto um pouco responsável pela vitória”, disse Magnano.
Além da medalha, Magnano também ficou com o mascote Pachi, que é entregue a todos os atletas que sobem ao pódio nos Jogos Pan-Americanos. Conhecido pelo aspecto mais fechado, o treinador era só sorriso na comemoração.
“É como um obrigado celestial. Um obrigado muito grande do Brasil. Posso colocar essa conquista tranquilamente entre as grandes vitórias da minha carreira. É um gesto único, com muita simplicidade. E eles tiveram muita consideração para me entregar essa medalha”.
a primeira medalha "original" que o treinador terá em sua coleção. Em
competições internacionais com a chancela do Comitê Olímpico
Internacional (COI) e seus afiliados, como é o caso da Odepa,
organizadora dos Jogos Pan-Americanos, os treinadores não recebem
medalhas. Apenas os jogadores. Campeão olímpico em 2004 com a Argentina,
por exemplo, Magnano ganhou uma réplica feita por um jogador
posteriormente.
“Tenho medalha olímpica, mas não a original feita pelo Comitê Olímpico. Só uma réplica. Um jogador da seleção argentina mandou fazer uma e me deu de presente. Por isso essa é especial. Tenho um lugar na minha casa para todos os meus troféus e medalhas. Com certeza essa vai ficar em um lugar muito especial lá na minha casa”.
Dono do gesto, Marcus Toledo elogiou o treinador argentino e destacou a sua importância para o grupo e o crescimento do basquete brasileiro nos últimos anos.
“Ele realmente merece a medalha, é um grande comandante. Foi uma forma de o grupo agradecer a ele por nos guiar para esse caminho vitorioso. Era isso que o basquete brasileiro precisava para voltar a vencer”, disse.
No último Pan, em Guadalajara, o Brasil havia ficado em quinto lugar. Mesmo com uma seleção sem grandes estrelas, Ruben Magnano conseguiu reunir um grupo competitivo, que entendeu a filosofia do treinador de muita marcação e um jogo coletivo. Passeou pelos adversários e só teve dificuldade na semifinal contra a República Dominicana.
O próximo compromisso da seleção brasileira agora será a Copa América, que vai classificar para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A competição será disputada na Cidade México, a partir de 31 de agosto. Caso a Federação Internacional de Basquete (FIBA) não confirme a vaga direta para o Brasil na reunião do dia 7 de agosto, em Tóquio (JAP), a seleção vai precisar ficar em primeiro ou segundo do torneio para se classificar.
“Tenho medalha olímpica, mas não a original feita pelo Comitê Olímpico. Só uma réplica. Um jogador da seleção argentina mandou fazer uma e me deu de presente. Por isso essa é especial. Tenho um lugar na minha casa para todos os meus troféus e medalhas. Com certeza essa vai ficar em um lugar muito especial lá na minha casa”.
Dono do gesto, Marcus Toledo elogiou o treinador argentino e destacou a sua importância para o grupo e o crescimento do basquete brasileiro nos últimos anos.
“Ele realmente merece a medalha, é um grande comandante. Foi uma forma de o grupo agradecer a ele por nos guiar para esse caminho vitorioso. Era isso que o basquete brasileiro precisava para voltar a vencer”, disse.
No último Pan, em Guadalajara, o Brasil havia ficado em quinto lugar. Mesmo com uma seleção sem grandes estrelas, Ruben Magnano conseguiu reunir um grupo competitivo, que entendeu a filosofia do treinador de muita marcação e um jogo coletivo. Passeou pelos adversários e só teve dificuldade na semifinal contra a República Dominicana.
O próximo compromisso da seleção brasileira agora será a Copa América, que vai classificar para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A competição será disputada na Cidade México, a partir de 31 de agosto. Caso a Federação Internacional de Basquete (FIBA) não confirme a vaga direta para o Brasil na reunião do dia 7 de agosto, em Tóquio (JAP), a seleção vai precisar ficar em primeiro ou segundo do torneio para se classificar.
Foto: Inovafoto
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