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Jessica Bruin vê revezamento feminino brasileiro de volta à elite da natação mundial


A nadadora Jessica Bruin está motivada e otimista com a equipe feminina de revezamento 4x200m livre do Brasil. Após celebrar, ao lado de Manuella Lyrio, Joanna Maranhão e Larissa Martins, a medalha de prata no Pan de Toronto/2015, a atleta do Sesi-SP foi recebida nesta segunda-feira (20) pelo presidente da FIESP, Paulo Skaf, junto com as colegas de clube. Durante a visita e coletiva de imprensa, Jiba destacou a grande evolução e postura da equipe, que será essencial para conquistar outro resultado ainda mais expressivos nos próximos dias. O quarteto que se prepara para buscar uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2016, que acontecerá no Rio de Janeiro,  na natação do Mundial de Esportes Aquáticos, que vai ser realizado em Kazan, a partir di dia 2 de agosto na Rússia. Os 12 melhores tempos da prova se classificam direto para a competição no Rio de Janeiro. 

"Essa é a nossa principal meta da temporada. Garantir presença na final de Kazan nos deixa mais tranquilas para dar continuidade ao trabalho visando a Olimpíada em casa. Nosso tempo no Pan foi muito bom, conseguimos quebrar a barreira dos oito minutos e o tempo de 7min56s36 agora é o novo recorde sul-americano. Conseguimos brigar contra os Estados Unidos, maior potência da modalidade, de igual para igual, ficamos atrás apenas um segundo, e em uma prova de 800 metros total isso é muito pouco. Esse revezamento já foi o melhor revezamento do Brasil e agora ele voltou a atingir esse patamar. Fico satisfeita de fazer parte disso, a natação feminina está recuperando seu espaço, já vem há algum tempo caminhando junto com a natação masculina. Estamos aqui para quebrar barreiras e dar suporte para quem chega, que pode inclusive fazer melhor e é isso que a gente quer para o Brasil, desenvolvimento constante", contou Jéssica Bruin, que já havia conquistado uma prata no Pan de Guadalajara/2011, na mesma prova.

Para o técnico da seleção feminina brasileira de natação, Fernando Vanzela, o grupo evoluiu muito, tendo plenas condições de alcançar a vaga e quem sabe uma medalha no Mundial. "Foi muito bom participar desse tipo de evento, com adversários de alto nível. O Pan é quase uma mini-Olimpíada, dá pra ter uma visão do que vai ocorrer no ano que vem. Nesta semana vamos avaliar tudo o que ocorreu no Canadá. Em Kazan tudo será mais complexo, teremos atletas do mundo todo envolvidos, mas estou bem otimista. Essa postura delas de não se sentir inferiorizadas em nenhum momento, erguer a cabeça e ir pra cima é sensacional. Temos que aproveitar o momento, acreditando que é possível chegar cada vez mais longe"

Foto: Hélcio Nagamine

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