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Judoca Luiz Revite lembra drama por ficar fora dos tatames: "Muito difícil"


Ex-número 1 brasileiro de judô na categoria meio leve (até 66kg), figurando entre os dez melhores do mundo, Luiz Revite estava no melhor momento de sua carreira quando sofreu uma grave lesão no joelho esquerdo, em abril de 2014. Esse incidente aconteceu durante sua participação no Pan-americano de judô na cidade de Guayaquil, no Equador.

Foram precisos 10 meses de recuperação para voltar com tudo em 2015. O atleta vai disputar o Open de Judô em Santiago, no Chile, competição que será realizada no dia 7 de março. Já no dia 20, ele vai para Buenos Aires, na Argentina, para disputar outro aberto da modalidade.

- Para qualquer atleta, ficar sem competir é um grande "castigo", mas a grande ansiedade foi saber se iria conseguir voltar a treinar e competir no mesmo nível de antes da cirurgia. Treinar já consegui e provei estar bem. A próxima etapa é ver como me sinto em competições. Minha noiva é atleta, disputou as olimpíadas de Pequim de 2008 e ela, minha família, meus técnicos e investidores foram fundamentais nesse processo de reabilitação, porque nunca deixaram de acreditar em mim - revela o atleta que conta como foi o retorno à seleção brasileira.

- Fiz a cirurgia no joelho e voltei a treinar normalmente em janeiro deste ano. Com a liberação dos médicos, fui convocado para o treinamento de campo internacional que aconteceu em Saquarema, no Rio de Janeiro. Claro que competir é uma situação diferente, mas me sinto preparado já que em janeiro passei por um período de treinamentos em Saquarema/RJ com atletas de 11 países, e me senti muito bem. Agora é lutar para reconquistar a minha posição - afirma.

Nas redes sociais, o atleta que representa a cidade de Santos, no litoral de São Paulo, não deixa de citar sua fisioterapeuta pela assistência após a cirurgia. 

- Com 7 meses após a cirurgia, acompanho alguns treinamentos e vejo ele (Revite) sem medo e nenhuma restrição. Sempre pergunto para ele como esta se sentindo, oriento em algumas ações de exercícios preventivos antes do treinamento específico, visando a prevenção de novas lesões. Determinação e comprometimento nunca faltaram além do otimismo - disse Priscila Marques, ex-judoca e atual fisioterapeuta de atletas da região.

Para disputar as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, Revite precisa ser o melhor brasileiro no ranking mundial até abril do ano que vem (no momento, ele caiu uma posição e é o segundo colocado). A disputa por pontos importantes começa com o Open de Santiago, no Chile, dia 7 de março. A cidade traz boas lembranças, já que lá em 2011 conquistou o Sul-americano.


Foto: Getty Images
Fonte: Globoesporte.com

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