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Medalha de ouro em Sochi abandona o snowboard aos 25 anos


Menos de 12 meses depois de comemorar o ouro olímpico em Sochi, a snowboarder norte-americana Kaitlyn Farrigton anunciou a aposentadoria no auge de sua carreira.

Tudo começou após uma viagem para a Áustria com seus companheiros de equipe para fazer fotos e vídeos. A neve esperada não chegou e Kaitlyn e seus amigos decidiram andar em uma rampa pequena, curta. Em uma das descidas sua prancha enroscou na neve, a atleta caiu e deu um tranco na costas.

Paralisada no chão, Farrigton ficou alguns minutos sem falar e sem sentir o seu corpo do pescoço para baixo. Os seus companheiros de equipe ficaram ao seu lado, assustados.

Tudo isso aconteceu durante dois minutos, mas que pareceram intermináveis para a snowboarder. Logo após os movimentos voltaram e Kaitlyn retornou para o hotel.

Sem dores, ela andou normalmente naquele final de semana, mas um dormência nos ombros fez com que ela procurasse um médico. 

Após os primeiros exames, o resultado foi devastador. O médico falou para Kaitlyn que ela nunca mais poderia mais andar de snowboard. Não pense que Farrigton aceitou o diagnóstico no primeiro momento. Ela manteve durante meses a informação em segredo, inclusive para sua família. Durante o Dew Tour, Farrigton estava lá no Pipe, mas preferiu não competir.

Aceitar o diagnóstico não foi fácil, somente com a ajuda do médico do time americano de snowboard que Kaitlyn entendeu claramente o seu diagnóstico. O Dr. Tom Hackett acompanhou toda a carreira da atleta, inclusive a ajudou desenvolvendo um gesso que ela conseguisse segurar a prancha quando operou o polegar em 2013.

“Eu segurei as expectativas até ver sua ressonância,” disse o Dr. Hackett. “Quando vi a ressonância eu sabia que tinha acabado.

Os dois tiveram uma longa conversa. O Dr Hackett aproveitou o episódio da Áustria para lembrar para a snowboarder os riscos que ela corria. Aquele era o fim da carreira profissional de Kaitlyn Farrigton.

Ao invés de olhar para o lado negativo, ela focou nos pontos positivos da história.

“Eu posso andar. Eu posso até continuar fazendo snowboard,” disse Farrigton. “Só preciso manter meu pé no chão. Eu ainda quero ser uma profissional, só preciso entender o que isso significa.”

Fonte: espn.uol.com.br

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