Últimas Notícias

Guia do Mundial Masculino de Handebol 2015 (Parte II)


E na segunda parte do nosso guia especial do Mundial Masculino de Handebol 2015, a ser disputado no Catar no próximo dia 15, trazemos aos leitores um breve panorama do que será o grupo A, que tem a presença do Brasil, o país-sede Catar e os espanhóis, atuais campeões do mundo, entre as seis equipes que formam a chave.

Para introduzir a parte em que falaremos especificamente das seleções, o nosso mini-guia traz as informações pontuais sobre o histórico dos times no Mundial, seus treinadores, expectativas e as convocações feitas para o Mundial, essas em situação de ser a lista definitiva ou não, dependendo do anúncio ter sido feito após o fechamento do guia.

CLIQUE E CONFIRA AS OUTRAS PARTES DO GUIA:
Primeira parte (Introdução)
Terceira parte (Grupo B)

Voltando ao Grupo A, temos uma seleção com totais condções de chegar numa final, que é a Espanha, com um grande time em mãos; a emergente Eslovênia, que fez a melhor campanha em Mundiais em 2013, e sonha chegar ao topo neste ano; o Brasil, que vai ao Catar sonhando fazer bem o seu dever de casa pré-Jogos Olímpicos; a Bielorrússia, que sonha com um mundial pouco sofrido, chegando ao menos nas oitavas; o Catar, que tentará dar alegria aos seus torcedores, tentando fazer bonito em casa; e o Chile, que tem como meta surpreender a todos avançando de fase com uma das mais fracas equipes da competição. Vamos às equipes, mais detalhadas:


ESPANHA


Participações: 16
Melhor participação: 1º lugar (2005, 2013)
Campanha em 2013: Campeões
Treinador: Manoel 'Manolo' Cadenas

Campeã incontestável do último Mundial, a Espanha chega novamente com status de favorita ao título em 2015, apesar de surpreendida no Europeu do passado, quando caiu para a Dinamarca na revanche do mundial, na semifinal do torneio continental. Com exceção do treinador Manoel Cadenas – que substituiu Valero Rivera, hoje treinador da seleção do Catar, o elenco espanhol é praticamente o mesmo que conquistou o bicampeonato para os espanhóis. Entre os convocados, destaque para os goleadores Joan Cañellas e Albert Rocas, além do goleiraço Arpad Sterbik, de Julen Aguinagalde, um dos melhores pivôs do mundo, o defensor Viran Morros, o ponteiro Victor Tomas e o armador Jorge Maqueda. Uma base sólida que vai atrás do bi – e porque não, do carimbo no passaporte rumo ao Rio 2016.

CONVOCADOS:

Goleiros: Gonzalo Vargas (Barcelona), José Manuel Sierra (Pick Szeged-HUN), Rodrigo Corrales (Wisla Plock-POL).

Armadores: Jorge Maqueda (Nantes-FRA), Alex Dujshebaev (Vardar-MKD), Antonio García (Pick Szeged-HUN), Viran Morros (Barcelona).

Centrais: Raúl Entrerríos (Barcelona), Chema Rodríguez (Veszprém-HUN), Niko Mindegia (Pick Szeged-HUN), Joan Cañellas (Kiel-GER).

Ponteiros: Albert Rocas (Naturhouse La Rioja), Víctor Tomás (Barcelona), Cristian Ugalde (Veszprém-HUN), Valero Rivera (Nantes-FRA).

Pivôs: Julen Aginagalde (Kielce-POL), Juan Andreu (Hannover-GER), Gedeón Guardiola (Lowen).

ESLOVÊNIA


Participações: 6
Melhor participação: 4º lugar (2013)
Campanha em 2013: 4º lugar
Treinador: Manoel Cadenas

Com apenas uma participação em Mundiais até 2013, e um handebol ainda considerado “emergente”, a seleção dos Bálcãs conseguiu um improvável quarto lugar na última edição desta competição. Entretanto, a nível continental, a equipe patinou ainda na fase de qualificação para o Europeu, forçando-os a disputar o playoff qualificatório para o Mundial. E conseguiram bater a Hungria na disputa, conseguindo enfim a classificação. Dentre os principais jogadores, o goleiro Gorazd Skof, e os armadores Dragan Gajic e Gasper Marguc, todos eles titulares em seus respectivos times europeus.

CONVOCADOS:

Goleiros: Gorazd Škof (Nantes-FRA), Primož Prošt (Göppingen-GER), Matevž Skok (Celje Pivovarna Laško).

Armadores: Klemen Cehte (Payd D'Aix-FRA), Miladin Kozlina (Minden-GER), Sebastian Skube (Björringbro-Silkeborg-DEN), Jure Natek (Magdeburg-GER), Jure Dolenec (Montpellier-FRA), David Miklavčič (Celje Pivovarna Laško).

Centrais: David Špiler (Meshkov-BLR), Dean Bombač (Pick Szeged-HUN), Uroš Zorman (Vive Targi Kielce-POL), Marko Bezjak (Magdeburg-GER).

Ponteiros: Luka Žvižej (Celje Pivovarna Laško), Simon Razgor (Meshkov-BLR), Dragan Gajić (Montpellier-FRA), Vid Kavtičnik (Montpellier-FRA), Gašper Marguč (Veszprem-HUN).

Pivôs: Miha Žvižej (Toulouse-FRA), Matej Gaber (Montpellier-FRA), Uroš Bundalo (Tremblay-FRA), Blaž Blagotinšek (Celje Pivovarna Laško).

CATAR


Participações: 4
Melhor participação: 16º lugar (2003)
Campanha em 2013: 20º lugar
Treinador: Valero Rivera

Querendo fazer bonito como sede do torneio após quatro participações de pouco brilho, os Cataris resolveram investir em treinador, trazendo o atual campeão mundial Valero Rivera para o comando da equipe. Eles também naturalizaram jogadores com passagens por suas seleções natais, como o goleiro montenegrino Goran Stojanović e o defensor francês Bertrand Roiné, campeão mundial em 2011. Dos “prata-da-casa”, destaque para o pivô Hamad Al-Hajri e o armador Hamad Madadi. Com esse elenco, o time já conquistou o campeonato asiático, no ano passado. Agora, passar da primeira fase é lucro para o time da casa.

CONVOCADOS:

Goleiros: Danijel Saric (Barcelona-ESP), Abdulla Al-Karbi (Al-Sadd), Mirnes Grco (El-Jaish), Goran Stojanovic (El-Jaish).

Armadores: Hamad Madadi (Lakhwiya), Abdul Murad (Al-Gharafa), Eldar Memisevic (El-Jaish), Nasreddine Megdich (Al-Rayyan), Ahmed Saleh (Al-Ahli), Ahmad Madadi (Lakhwiya), Amine Khedner (El-Jaish).

Centrais: Mahmoud Hassab (Al-Sadd), Kamalaldin Mallash (El-Jaish).

Ponteiros: Hadi Hamdoon (El-Jaish), Wajdi Sinen (Al-Ahli), Hassan Mabrouk (El-Jaish), Mustafa Alsaltialkrad (Al-Sadd), Bertrand Roine (Al-Ahli), Youssef Benali (Lakhwiya), Rafael Capote (El-Jaish), Zarko Markovic (El-Jaish), Jovo Damjanovic (El-Jaish), Yousuf Al-Abdulla (Al-Sadd), Ameen Zakkar (Al-Rayyan), Amir Denguir (Al-Arabi), Jorge Paván (Al-Ahli).

Firas Chaieb (Al-Ahli), Borja Fernández (Al-Qiyada).

BIELORRÚSSIA


Participações: 2
Melhor participação: 9º lugar (1995)
Campanha em 2013: Não participou
Treinador: Iouri Chevtsov

A Bielorrússia vive um momento “agora vai” no handebol. Depois de despachar Montenegro nos playoffs europeus, a equipe do leste europeu agora vai em busca de repetir os desempenhos anteriores, quando avançou às oitavas em duas oportunidades. Mais do que isso será complicado para os bielorrussos, que apostarão no craque do Barcelona (ESP) Siarhei Rutenka, um dos responsáveis pela classificação do time ao Mundial para chegar às redes adversárias. Outro jogador a se observar no time é o experiente ponteiro Ivan Brouka. O treinador é Iouri Chevtsov, treinador com larga experiência no handebol alemão antes de assumir a seleção, em 2009.

CONVOCADOS:

Goleiros: Vitali Charapenka (Meshkov), Ivan Maroz (Gomel), Ivan Matskevich (SKA).

Armadores: Siarhei Rutenka (Barcelona-ESP), Dzmitry Chystabayeu (Perm-RUS), Aleh Astrashapkin (Meshkov), Kriyl Kniazeu (SKA), Viktar Zaitsau (SKA), Siarhei Shylovich (Meshkov).

Centrais: Barys Pukhouski (Csurgoi-HUN), Aliaksandr Bachko (SKA), Dzmitry Nikulenkau (Meshkov).

Ponteiros: Ivan Brouka (SKA), Dzmitry Kamyshyk (Meshkov), Andrei Yurynok (Vitiaz), Dzianis Rutenka (Meshkov), Maksim Baranau (Meshkov).

Pivôs: Maxim Babichev (Meshkov), Mikhail Niazhura (Gomel), Viachaslau Shumak (Meshkov), Aliaksandr Tsitou (Zaporožje-UKR).


BRASIL


Participações: 11
Melhor participação: 13º lugar (2013)
Campanha em 2013: 13º lugar
Treinador: Jordi Ribera

A seleção brasileira caiu no Grupo A do torneio, junto com os atuais campeões mundiais e o país sede do torneio, Espanha e Catar, respectivamente. A ambição não é das maiores para o Brasil caso avancem de fase, mas passar de fase é quase que obrigação. Espanha e Eslovênia devem ser os adversários mais complicados nessa primeira parte de competição; Catar, por ser a seleção da casa, pode até incomodar, mas o retrospecto adversário pesa a favor dos brasileiros. Bielorrússia e Chile serão jogos fundamentais para conquistar pontos, por serem os adversários teoricamente mais fracos do grupo. Com bastante tempo, experiência e títulos pan-americanos pela seleção, o armador Zeba será novamente o capitão do time brasileiro, e é uma das armas para tentar beliscar a boa campanha almejada. O ponteiro Diogo Hubner, o armador Borges, o goleiro Rick e o jovem Arthur Patrianova são alguns dos destaques do elenco que será novamente comandado pelo excelente treinador espanhol Jordi Ribera. Entre os desfalques e cortados, estão o ponteiro Osvaldo e o goleiro Maik.

CONVOCADOS:

Goleiros: César (Guadalajara-ESP) e Rick (Taubaté).

Armadores: Arthur Patrianova (Villa de Aranda-ESP), Zeba (Pinheiros-SP), Guilherme Valadão (Granollers-ESP), Japa (Taubaté), José Guilherme (Granollers-ESP) e Thiagus Petrus (La Rioja-ESP).

Centrais: Diogo Hubner (Taubaté), Henrique Teixeira (Taubaté) e João Pedro (Real León-ESP).

Ponteiros: Cléber (Taubaté), Fábio Rocha (Guadalajara-ESP), Borges (Montpellier-FRA) e Lucas Cândido (Taubaté).

Pivôs: Alexandro Pozzer (Guadalajara-ESP) e Vinícius Teixeira (Pinheiros).

CHILE


Participações: 2
Melhor participação: 22º lugar (2011)
Campanha em 2013: 23º lugar
Treinador: Fernando Capurro

É a equipe mais fraca do grupo, e também uma das mais fracas presentes neste mundial. Em 2013, venceu apenas a Austrália na disputa pelo 23º lugar. Sem os australianos, que acabaram retirados do atual torneio de forma arbitrária pela IHF, os chilenos correm o risco de amargar a lanterninha da competição pela primeira vez. Para evitar isso, e quem sabe até mesmo ser a zebra da primeira fase, o Chile terá no comando Fernando Capurro e aposta na liderança do pivô Marco Oneto, um dos craques do Magdeburg (GER) e no armador Rodrigo Salinas para surpreender no Oriente Médio.

CONVOCADOS:

Goleiros: Felipe Barrientos (Italiano), Felipe García (Santiago Steel), Rene Oliva (Ovalle).

Armadores: Benjamín Calleja (Ovalle), Pablo Baeza (Cerro Navia), Sebastian Ceballos (Zamora-ESP), Francisco Salazar (Santiago Steel), Erik Caniu (Luterano).

Centrais: Guillermo Araya (Ovalle), Nicolás Jofre (Santiago Steel), Cristian Moll (Moguer-ESP).

Pontas: Javier Frelij (Luterano), Rodrigo Diaz (Italiano), Diego Reyes (Zamora-ESP), Rodrigo Salinas (Steaua Bucareste-ROM).

Pivôs: Cristóbal del Rio (Santiago Steel), Esteban Salinas (Zamora-ESP), Marco Oneto (Minden-GER).


TABELA DO GRUPO A

Catar x Brasil
15/01, 15:30, Lusail Sports Arena, Losail

Espanha x Bielorrússia
16/01, 12:00, Duhail Handball Sports Hall, Doha

Eslovênia x Chile
16/01, 12:00, Ali Bin Hamad Al Attiya Arena, Doha

Brasil x Espanha
17/01, 12:00, Duhail Handball Sports Hall, Doha

Bielorrússia x Eslovênia
17/01, 12:00, Lusail Sports Arena, Losail

Chile x Catar
17/01, 14:00, Lusail Sports Arena, Losail

Espanha x Chile
17/01, 12:00, Duhail Handball Sports Hall, Doha

Bielorrússia x Brasil
17/01, 12:00, Lusail Sports Arena, Losail

Eslovênia x Catar
17/01, 14:00, Lusail Sports Arena, Losail

Eslovênia x Brasil
21/01, 12:00, Duhail Handball Sports Hall, Doha

Chile x Bielorrússia
21/01, 12:00, Lusail Sports Arena, Losail

Catar x Espanha
21/01, 14:00, Lusail Sports Arena, Losail

Brasil x Chile
23/01, 12:00, Lusail Sports Arena, Losail

Espanha x Eslovênia
23/01, 12:00, Duhail Handball Sports Hall, Doha

Catar x Bielorrússia
23/01, 14:00, Lusail Sports Arena, Losail

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar