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Após eliminação do Mundial, handebol masculino do Brasil mira próximos desafios


A Seleção Brasileira de handebol deixa o Catar nesta quinta-feira (29.01) após a eliminação do Mundial. Apesar da tristeza pela derrota diante da Croácia, nas oitavas de final, por apenas um gol de diferença (26 a 25), a equipe comemora ter sido uma das revelações da competição realizada em Doha. Mesmo com a 16ª colocação, os jogadores e o técnico Jordi Ribera destacam a evolução do grupo, que fez adversários como a atual campeã Espanha, a Eslovênia, quarta colocada em 2013, e Croácia, medalha de bronze, suarem para fechar o placar com vantagens mínimas. 

"Se fizermos um balanço desse Mundial, acho que merecíamos muito mais. Saímos com a cabeça erguida, mas muito tristes, porque acho que tivemos méritos para ir muito mais longe", disse o técnico Jordi Ribera. "Temos que ser uma equipe ambiciosa. Uma das lições que temos que aprender aqui é que podemos, que estamos lá. Nos faltam apenas detalhes", acrescentou. Ao término da disputa contra a Croácia, os jogadores comentaram que, antes, o Brasil enfrentava adversários europeus e perdia por dez gols, e que hoje a diferença é de apenas um ou dois. 

Para os Jogos Olímpicos de 2016, o grupo está no caminho certo. Com um jovem plantel, com média de idade de 26 anos, a expectativa do treinador é de um futuro promissor para o handebol masculino. "Nesse Mundial mostramos que temos argumentos para brigar com qualquer equipe. Nos falta dar um passo a mais. Evidentemente, jogar em casa pode nos fazer dar esse passo adiante", argumentou. Jordi conta também que a preparação vai seguir cada vez mais forte. "Até o fim de 2015, vamos seguir com um trabalho similar ao que estamos fazendo, levando em conta que temos vários atletas jogando na Europa e somente podemos fazer fases com eles quando tenham folga dos clubes. Já nos últimos seis meses, vamos ver a possibilidade de que esses atletas estejam mais tempo concentrados e à nossa disposição. Teremos um ano e meio até lá. Nesse tempo, vamos disputar alguns torneios, tanto no Brasil quanto fora, que irão nos ajudar na preparação", contou. 

Antes de pensar nos Jogos Olímpicos, Jordi terá que trabalhar duro para os compromissos ainda deste ano. Em julho, a seleção irá disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto e, apesar de ter vaga garantida para o Rio, quer sair com a vitória. Além disso, a seleção júnior, que conta com atletas que foram revelação no Catar, como o central João Pedro Silva e o armador José Guilherme de Toledo, tem o Mundial da categoria no fim de julho. "Infelizmente teremos um choque no calendário entre essas duas competições. Mas são coisas de que não temos controle. Além de estar no Pan, gostaria muito de estar no Mundial Júnior, porque é uma categoria importante e com atletas que podem fazer a diferença no futuro." 


Fonte: Photo & Grafia

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