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Rosinha encerra quimio e prevê 2015 com pódios: "Estarei a ponto de bala"


O ano que chega ao fim foi de susto e alívio para Rosinha. Dona de dois ouros paralímpicos nos Jogos de Sydney no arremesso de peso e no lançamento de disco, a alagoana passou a temporada 2014 quase sem competir devido a dores na perna direita e à descoberta de um linfoma. Mesmo assim, quando se arriscou a voltar à pista, teve força o bastante para quebrar dois recordes brasileiros. Resultados que lhe deram ânimo suficiente para, com o fim da quimioterapia, planejar um 2015 em grande estilo no cenário internacional.

Rosinha fez a última sessão de tratamento do câncer no sistema linfático na última segunda-feira, dia 8 de dezembro. Na quarta a atleta teve ânimo para comparecer à cerimônia do Prêmio Paralímpicos e prestigiar os homenageados da noite. Com o sorriso largo habitual, ela mostrou a satisfação pelo desempenho surpreendente na 3º etapa da Copa Brasil, em novembro. Mesmo afastada dos treinamentos, a atleta se inscreveu na competição em Fortaleza e, na classe F57, estabeleceu os novos recordes nacionais do arremesso de peso (7,71m) e do lançamento de disco (20,91m).

- Eu simplesmente não estava treinando e falei para minha treinadora que queria ir para a última etapa e que não seria para brincar, que seria para fazer resultado. Quando consegui as marcar ela me deu um abraço muito forte, nem acreditou. Agradeci muito a Deus por tudo que passei, por ter meus amigos ao meu lado e pela força tremenda que tive para querer viver. Mostrei que estou firme.

Após a competição, Rosinha não retomou a rotina de treinos, mas o tratamento. Agora, com a liberação médica, ela planeja a agenda para 2015. A principal meta é estar entre os convocados para defender o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, de 7 a 15 de agosto.

 - Em janeiro vou estar a ponto de bala. Quero conquistar minha vaga para o Mundial (em Doha, no Catar, em outubro) e para o Parapan. Eu não quero só quebrar recorde nacional, quero conquistar medalha nas Paralimpíadas. Estou com novo ânimo, e que venha 2016.

Nascida em Maceió, Rosinha compete em Jogos Parapan-Americanos desde Winnipeg 1999 – na classe F58. Ela descobriu o atletismo paralímpico dois anos antes, sete após sofrer o acidente que causou a amputação de sua perna esquerda. 

Fonte: globoesporte.globo.com

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