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Brasileiros estranham horários dos Jogos Olímpicos de 2016: "Bem esquisito"


Os nadadores brasileiros estranharam a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de agendar as finais da natação das Olimpíadas de 2016 para um horário incomum para a modalidade: entre 22h e 0h (de Brasília). A novidade surpreendeu a equipe verde-amarela, que brilhou no Mundial de piscina curta de Doha, disputado no início do mês.

- Vai ser uma novidade para nós. Vamos ter que nos adaptar com a grade horária da competição, da mesma forma que em Pequim 2008 foi de manhã e o pessoal não gostou na época - disse Cesar Cielo.

  - Ficou bem esquisito. Termina à meia-noite, mas tem todo um processo depois da prova. Ainda vai para o antidoping, vai fazer a soltura, vai se alimentar. O atleta vai descansar duas horas depois que termina a competição. Sabendo desse horário com antecedência, vamos ter que nos preparar dessa forma. Vamos pensar os ajustes. Lembro muito bem que nas Olimpíadas de Pequim as finais foram pela manhã. Na época todo mundo achou esquisito aquilo, mas teve excelentes resultados também. Acho que se pudesse ser um pouquinho mais cedo seria melhor no processo de recuperação - disse Fernando Vanzella, coordenador da seleção feminina e técnico de Etiene Medeiros, campeã mundial dos 50m costas em Doha.

A decisão foi feita para acomodar a transmissão da natação na TV americana detentora dos direitos de transmissão dos Jogos. Durante as Olimpíadas, o horário de Brasília estará uma hora à frente em relação ao da costa leste dos Estados Unidos. A Federação Internacional de Natação (Fina) declarou que as eliminatórias e provas do dia seguinte terão início às 13h.

- A gente tem que jogar o jogo do dinheiro, não tem jeito. Temos que nos preparar para nadar à meia-noite, porque vai ser à meia-noite. Eu só espero que a piscina esteja prontinha e coberta porque meia-noite fica frio no Rio, e nadar uma final em uma piscina aberta não vai ser legal, não - disse Cielo, lembrando que o projeto inicial dos Jogos Pan-Americanos previa cobertura para o Maria Lenk, mas a competição foi à céu aberto. O Estádio Aquático Olímpico será coberto.

Com os horários definidos para as Olimpíadas, adaptação virou a palavra de ordem entre os brasileiros. Mesmo estando em casa, os nadadores terão um “fuso horário” diferente do habitual.

- Vamos ter que nos adaptar a esse horário. Quando entramos em uma competição precisamos estar preparados para qualquer coisa. O treinamento nos dá esse condicionamento físico e mental para nadar a hora que for. Eu já nadei muito de madrugada quando era mais novo. Isso não vai ser problema. Vamos ter tempo para nos adaptar – disse Felipe França.

- Agora não é muito momento para pensar nisso. Agora tem que trabalhar. Quando chegar mais perto, vamos ver os horários dos treinos. Conseguimos nos adaptar, o atleta é muito versátil - disse Etiene Medeiros.


Foto: SS Press
Fonte: Globoesporte.com

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